LEI SECA MARICÁ :: ROMÁRIO BARROS- Após a matéria publicada pelo LSM sobre o risco de contagio de tuberculose causa pânico no Hospital de Maricá, a Prefeitura Municipal, através de nota, prestou esclarecimentos sobre o caso.
Segundo a nota, uma paciente teve o exame confirmado para tuberculose e foi imediatamente submetida ao tratamento previsto para a doença. Em seguida, segundo a Prefeitura, foi transferida para uma das salas de isolamento da UPA de Inoã. Esta sala, de acordo om a Prefeitura, existe justamente para receber pacientes que necessitem de isolamento no município e possui toda a estrutura preconizada pelas normas da vigilância sanitária.
Nestes casos, segundo a Prefeitura, após avaliação e iniciado o tratamento, a paciente pode ter alta e ser encaminhada ao Serviço de Atendimento Especializado (SAE) ou ser transferida para uma unidade referenciada.
Ainda segundo a Prefeitura, duas outras pacientes estão com suspeita da doença no hospital, sendo que os exames foram repetidos e tiveram o resultado negativo até o momento. Enquanto não há a confirmação, as pacientes estão em isolamento reverso, ou seja, como é suspeita, usam máscaras em enfermaria com todos os cuidados e procedimentos. A Comissão de Infecção Hospitalar da Unidade também está fazendo o acompanhamento.
Segundo a Prefeitura, apenas os pacientes com suspeitas precisam de máscaras e não os acompanhantes, visto que a doença é transmitida de modo aéreo, ou seja, por tosse (aerosol). A Prefeitura afirmou que não há falta de máscaras para os pacientes e elas são trocadas sempre que necessário.
Segundo a Superintendência de Vigilância em Saúde de Maricá, a tuberculose é uma doença transmissível que tem cura. Pessoas que apresentarem tosse a mais e 15 dias precisam procurar uma unidade de saúde mais próxima de casa a fim de ter o diagnóstico precoce. O tratamento é simples, porém demorado. Para obter a cura, o paciente precisa concluir o tratamento.