LEI SECA MARICÁ :: ROMÁRIO BARROS- Na sessão da Câmara de Vereadores desta segunda-feira, 14, o Vereador Felipe Auni contou que precisou de auxílio da Polícia Militar para fiscalizar a sede da Secretaria Adjunta de Segurança Pública de Maricá.
De acordo com o parlamentar, ele recebeu denúncias de irregularidades na sede da Secretaria Adjunta de Segurança Pública, entre elas, a precariedade nos alojamentos dos Guardas Municipais, nos banheiros, além de problemas na área externa.
Na última sexta-feira, Auni foi até a sede para fiscalizar as denúncias. Chegando ao local, um Guarda Municipal que estava de plantão, informou que a alta cúpula da Secretaria e alguns agentes estavam sendo homenageados em uma solenidade que aconteceu no CEU da Mumbuca.
Minutos depois, chegou o Oficial de Dia e informou que não teria nenhum problema do Parlamentar fiscalizar a unidade, mas o problema começou realmente quando chegou um Subsecretário e um Guarda Municipal, identificado como Sérgio Travi.
Sérgio Travi, segundo Auni, o levou para a sala do Secretário e perguntou se o assunto em questão se tratava do GM Maycon, envolvido em um polêmica na última semana com o Subsecretário de Assuntos Estratégicos, Oliver Goiano. Auni disse que estava ali somente para fiscalizar a unidade, o que revoltou Travi.
Travi disse a Auni que ele era o responsável pela área de RH (Recursos Humanos). Auni insistiu que queria fiscalizar a Unidade, a função de um vereador, e Travi disse que ele teria que mandar um ofício para tal. Momentos depois, o Subsecretário voltou com uma advogada que disse que Travi estava errado e que teria que atender ao pedido do Vereador para fiscalizar a Unidade.
Em razão das negativas de Travi, o Vereador pediu auxílio da Polícia Militar. Uma viatura foi até a sede da guarda e pasmem, Travi ficou em frente a porta do RH e disse que a porta estava trancada e só tinha uma chave. De acordo com a Auni, horas se passaram e apareceu a chave da porta. Lá dentro, foram encontrados três Guardas Municipais.
"- Fiz a vistoria e ao término vi as precariedades por qual a sede passa e vou mandar indicações legislativas para que o Prefeito faça melhorias. Mas o que me deixou mais impressionado é que a porta que Travi impedia minha entrava estava aberta e não precisava de chave. O Subsecretário entrou na sala, esperei um pouco lá fora e saíram lá dentro três guardas municipais. Esse era o mistério que durou cerca de 1h30. O que tinha naquela sala? Esse é o meu questionamento", finalizou o Vereador.