Na delagacia, os três não quiseram comentar sobre a prática de estelionato ( Foto :: Lei Seca Maricá)
EXCLUSIVO LSM - Três pessoas que aplicavam golpes envolvendo venda de terrenos em todo o município foram presas no começo da tarde desta segunda-feira (14) no Centro de Maricá.
No suposto golpe, os compradores receberam uma escritura que, posteriormente, descobriram que não era válida. O Golpe era aplicado na cidade há cinco anos, onde os estelionatários adquiriam uma certidão legal no cartório, se passavam por proprietários dos terrenos e falsificam os documentos para a venda. Segundo a Polícia Civil, as vítimas da falsa venda de terrenos podem ter sido lesadas em mais de R$ 2 milhões de reais.
Os estelionatários José da Silva Xavier (46), Marcos da Silva Xavier (34) e Cristiane Barbosa dos Santos (30) foram presos por policiais da 82ª DP (Maricá), pela forma irregular de vender terrenos para diversas vítimas. O valor de cada área comercializada em Cordeirinho e na Costa Verde, em Itaipuaçu variava entre R$ 50 mil e R$ 100 mil, segundo informações da polícia. A investigação foi iniciada há cinco meses por denúncias das vítimas e a prisão aconteceu no começo da tarde desta segunda-feira (14).
Segundo as investigações, os estelionatários se apresentavam como corretores de imóveis e anunciavam a venda de terrenos localizados em Maricá. Na abordagem da Polícia Civil, além de serem autuados pela prática de estelionato também foram enquadrados por corrupção ativa por terem oferecido R$ 30 Mil e um carro Ford Ecosport para os agentes da Polícia Civil.
De acordo com o inspetor Alexandre Vieira, as vítimas não tinham como descobrir o golpe antes de efetuar o pagamento. “Eles se utilizavam de documentos falsos em nome dos verdadeiros proprietários, cujos dados eram coletados de escrituras registradas em cartórios, para convencer as vítimas de que eram os donos dos espaços negociados”, Comentou Alexandre.
O delegado Titular, José William de Medeiros pede que vítimas desse tipo de golpe, principalmente na região de Maricá, procurem a Delegacia para fazer reconhecimento dos bandidos e registrar o ocorrido. Segundo ele, na própria DP de Maricá já existem dois inquéritos em investigação.
