07/05/2012 às 02h06min - Atualizada em 07/05/2012 às 02h06min

Família não consegue liberação do corpo de mulher assassinada em Maricá no IML de Itaboraí

Vânia foi vítima de um assassinato no Jardim Nova Metrópole
(Foto :: Romário Barros - Lei Seca Maricá)
DENÚNCIA – Família de Vânia Barbosa da Silva Castellani, assassinada na última sexta-feira (06) no Jardim Nova Metrópole (Veja Aqui) ainda não conseguiu a liberação do Corpo no IML (Instituto Médico Legal) de Itaboraí.

Segundo Nici Silva, familiar de Vânia após reconhecimento do corpo pela família, o IML informou que o corpo apresentava lesões de alergia e que na unidade não  havia  como apurar a digital da vítima.  A sugestão do IML foi que o sepultamento fosse efetuado na forma de indigente (o que a família não aceitou) ou com autorização do Juiz.

Neste sábado (05) a Defensora Pública Dra. Liliane Maria da Rocha, emitiu ofício para o IML,  requerendo a guia de óbito para  que o Judiciário pudesse avaliar e expedir o Alvará de Sepultamento. “Salientamos que, existem  outros tipos de identificação, sendo através da arcada dentária ou DNA , o que  em nenhum momento foi sugerido a nós familiares da vítima.” Disse Nici

O Chefe do setor de Papiloscopia do IML de Itaboraí recusou-se a atender o pedido da defensoria, encaminhando apenas cópia de alguns documentos de identificação, o que não foi aceito pela defensoria.  A defensoria entendeu que houve descaso do IML e requereu ao juízo de plantão providências para liberação do documento (Guia de óbito).  “O descaso, a falta de respeito  com que somos tratados num momento de tanta tristeza e dor, é surpreendente.  O IML se recusa a facilitar as famílias das  vítimas, a liberação do corpo por vias próprias.” Comentou Nici Silva.

Neste domingo (06), o Juízo despachou para o IML, que o mesmo atenda o pedido da Defensoria sob pena de crime de desobediência, devendo se explicar porque não está atendendo a solicitação em epígrafe. “Estamos surpresos com a falta de respeito que existe com  os familiares das vítimas,  assim como, o desacato a ordem maior dentro da justiça Brasileira que é a do Exmo. Juiz. Quem representa mais para o Estado, um simples chefe de Papiloscopia do IML ou um Exmo. Juiz?”

Segundo Nice Silva,  Vânia continua dentro de uma geladeira no IML de Itaboraí e a família dependente do Chefe do setor de Papiloscopia para liberação do corpo e para fazer um  sepultamento  digno para a vítima do assassinato.

A família comentou com nossa equipe que existem outros casos idênticos dentro do IML de Itaboraí, onde familiares não sabem mais o que fazer ou a quem recorrer.

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