Vigilantes de Maricá decidem não entrar em greve

REPORTAGEM :: ROMÁRIO BARROS - Programada inicialmente para esta sexta-feira (01), vigilantes de Maricá filiados ao SVNIT, (Sindicato dos Vigilantes de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Rio Bonito e Maricá) decidiram em assembléia, que não entrarão em greve e que vão aguardar negociações.  "Vamos aguardar para ver o que acontece. Por enquanto, Maricá não entra em greve", afirmou um vigilante de um banco da cidade.

A paralisação que aconteceria iria atingir diversos ramos do mercado, como órgãos públicos e empresas privadas, mas o que mais preocupa são os bancos, que pela Lei 7.102, de 1983, não podem trabalhar sem segurança.

Atualmente, o piso salarial da categoria é de R$ 1.140, acrescidos de adicional noturno, periculosidade e tíquete alimentação. Os trabalhadores reivindicam reposição de 6,5% referentes à inflação dos últimos 12 meses; e aumento no valor do tíquete alimentação, que hoje está em R$ 15,50, para R$ 20. Eles querem também 14,22% para complemento do pedido de 30% do adicional de periculosidade.

Filiados ao SVNIT informaram ao LSM que vão esperar o Ministério do Trabalho e Emprego regulamentar a lei de periculosidade para pagar o benefício. Segundo o sindicato, o adicional depende da função do vigilante.