25/09/2017 às 21h38min - Atualizada em 25/09/2017 às 21h40min

Ver. Ricardinho Netuno fiscaliza CAPS de Maricá e constata falta de alimentos para os pacientes

O vereador Ricardinho Netuno (PEN), fiscalizou o Centro de Atendimento Psicossocial (CAPS II) e o Centro de Atendimento Psicossocial Alcool e Drogas (CAPS -AD) do Centro, na tarde desta segunda-feira (25). O vereador constatou, entre outros problemas a falta de alimentação para os assistidos. Segundo denúncias recebidas pelo vereador, o CAPS não estaria recebendo os alimentos da Secretaria de Saúde. Em fiscalização, o vereador identificou que os pacientes não estão realmente tendo essas refeições. De acordo com funcionários, o problema vem desde o ano passado, quando acabou o contrato com a empresa  que fornecia os alimentos. "É dever da Secretaria de Saúde fornecer essa alimentação. Conforme consta na Portaria 336, os pacientes assistidos num período de quatro horas recebem uma refeição diária, os assistidos num período de oito horas, duas refeições diárias. Essas refeições tem como objetivo ser também um facilitador de vínculo, para que o assistido não abandone o tratamento", informou o vereador Ricardinho Netuno. Segundo informações dos funcionários, o abandono ao tratamento é grande sem o auxílio das refeições e, principalmente, do transporte. Esse foi outro problema que o vereador encontrou. Muitos pacientes não tem o passe livre no transporte público, o que dificulta ou inviabiliza a ida ao CAPS e a sequência ao tratamento. Os familiares muitas vezes não têm condições de arcar com as despesas do transporte o que força o abandono. "É imprescindível que as pessoas assistidas não deixem de ir ao CAPS, para uma melhora social e um maior sucesso no tratamento. Além disso, essas pessoas não podem estar nas ruas sem acompanhamento, em função de suas patologias e vícios", reforçou o vereador Ricardinho Netuno. Enquanto fazia a fiscalização, o vereador presenciou ainda um caso de urgência, onde uma assistida do CAPS-AD que não estava no local precisava de auxílio. Como o CAPS não têm veículo próprio, foi preciso entrar em contato com a Secretaria de Saúde para solicitar, ocasionando demora. Os funcionários concordam que é importante para o andamento do trabalho das unidades um carro próprio para facilitar esse deslocamento. Os CAPS II e CAPS-AD têm juntos cerca de 825 pacientes ativos, em um trabalho muito importante. É importante deixar regiatrado que o CAPS está de portas abertas para quem necessitar de ajuda. O trabalho constituí de acompanhamento e tratamento do paciente em diversas áreas. Oferecer suporte ao paciente e familiar através de estratégias de redução de danos, tal como a elaboração de projetos terapêuticos para a construção e compartilhamento da saúde.
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