26/02/2019 às 11h07min - Atualizada em 26/02/2019 às 11h07min

Petistas pedem a saída de Quaquá do PT após anúncio de mudança para fora do Brasil


O inferno astral do PT parece não ter fim após a prisão do ex-presidente Lula e a eleição de Jair Bolsonaro (PSL). No Rio, um manifesto, com assinaturas de 110 pessoas, até nesta segunda-feira, pede a saída do atual presidente regional do partido, Washington Quaquá, ex-prefeito de Maricá. As informações são do Jornal O Dia. A confusão é por causa da intenção de Quaquá de morar em Lisboa, Portugal, onde pretende dar aulas de sociologia e fazer mestrado. "É público e notório para grande parte da militância petista fluminense que o atual diretório estadual sequer se reúne. O PT-RJ deixou de funcionar como organização partidária: não discute estratégia ou tática", diz um trecho do documento. Entre os que assinam, estão: Waldeck Carneiro (deputado), Reimont (vereador), Wadih Damous (ex-deputado) e Adilson Pires (ex-vice-prefeito do Rio). Não aparecem a deputada federal Benedita da Silva e o ex-senador Lindbergh Farias. Por enquanto. Quaquá rebate: "Quando assumi a presidência, tirei o PT do governo Cabral. Deixamos de ser linha auxiliar do PMDB. Isso desagradou as viúvas do Cabral. Esse é um manifesto que junta viúvas e derrotados nas últimas eleições. Eu tive 74 mil votos para deputado!" Na verdade, Quaquá teve exatos 74.175 votos para deputado federal, mas não assumiu o mandato porque a Justiça o condenou por improbidade administrativa e enriquecimento ilícito. Ele disputou a eleição amparado por uma liminar. Nesta segunda-feira, Quaquá anunciou ainda que irá disputar uma vaga na executiva nacional do PT.
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