Por Romário Barros- O motorista do coletivo da Empresa Pública de Transporte (EPT) que furou a barreira de fogo feita durante um protesto na Estrada do Boqueirão na noite desta segunda-feira, 29, compareceu na Delegacia de Maricá. Segundo relatos, ele foi coagido a passar pelo bloqueio e ainda chegou a ser agredida por alguns passageiros.
O caso aconteceu por volta das 20 horas, em frente a Escola Municipal Maurício Antunes. A equipe do LSM, estava fazendo a cobertura do protesto dos moradores contra a Enel, realizando uma transmissão “ao vivo” no Facebook, quando flagrou o momento em que o motorista avançou um trecho interditado, passando com o ônibus por cima do local onde foi ateado fogo em pedaços de madeiras e pneus.
O Diretor Operacional da EPT, Luiz Gustavo, conversou com a equipe do LSM e esclareceu o motivo pelo qual o motorista passou pela barreira de fogo. “Segundo o motorista, ele foi coagido dentro do ônibus à passar naquela situação ali que estava tendo, em função daquele protesto. Ele foi coagido pelos passageiros e ainda assim, ele passou e foi agredido com pauladas" disse Luiz.
Luiz Gustavo, acompanhou o motorista até a delegacia para registrar a ocorrência. De acordo com o diretor, a empresa também irá abrir uma sindicância para apurar o caso.
A Delegacia de Maricá irá investigar o caso e tentar identificar os agressores.
CONFIRA A MATÉRIA COMPLETA NO VÍDEO ABAIXO