08/11/2010 às 15h27min - Atualizada em 08/11/2010 às 15h27min

PM prende falso policial e mais três comparsas em Maricá

Quatro homens - um deles vestido com o uniforme da Polícia Militar e colete à prova de balas - foram presos na madrugada desta segunda-feira por policiais do DPO de São José de Imbassaí, na esquina da Avenida Guarujá com Estrada Real de Maricá, em Maricá, a 50 quilômetros do Rio.

Com Rafael Santana de Carvalho, 22 anos, que vestia a farda completa da corporação, os policiais militares encontraram um revólver calibre 38 de fabricação argentina e 17 munições, uma delas de calibre 9mm.

Por volta da meia-noite e meia, a equipe do DPO passou a interceptar veículos suspeitos para checar denúncia sobre um carro que estava rodando na região. Eles suspeitaram de quatro homens no Palio verde, placa LNW 6937, e pararam o veículo para checar a documentação, quando se surpreenderam com um deles vestido de PM. Segundo a Secretaria Estadual de Segurança, os suspeitos planejavam assaltar moradias e atacar o Destacamento de Policiamento Ostensivo (DPO).

Os polciais contaram que o falso policial prestou continência, apresentou-se como policial militar, mas estava sem a identidade funcional obrigatória. Os PMs deram voz de prisão ao suspeito após ele cair em contradição ao ser perguntado sobre qual era seu nome de guerra e sua matrícula na PM. "Fizemos uma pergunta em código, conhecida por todos na polícia, mas ele se enrolou e acabou confessando que não era policial", revelou um dos PMs que participou da prisão.

Na 82ª DP (Maricá), os detidos disseram que são do Morro do Cruzeiro, bairro de Porto Novo, em São Gonçalo, sem explicar o que faziam em Maricá. Rafael também não revelou onde conseguiu a farda e colete, que são de uso exclusivo da Polícia Millitar. Também foram presos Marlon Walker de Oliveira, 19, Leonardo Bruno Oliveira da Silva, 28, o proprietário do carro, e o menor de idade W, que usava identidade adulterada para ter maioridade.

Rafael foi preso por porte ilegal de arma de fogo, formação de quadrilha, corrupção de menores, utilização de identidade falsa de funcionário público e uso ilegítimo de uniforme militar. Ele pode pegar de cinco a 15 anos de prisão. Já Marlon e Leonardo vão responder a processo por formação de quadrilha e corrupção de menores. O menor W será encaminhado à DPCA.

Fonte: Jornal O Dia

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