O resultado da perícia aponta que o filho do vice-prefeito de Maricá teria levado socos, tapas e pontapés, apresentando hemorragias no globo ocular, lesões na região cervical e diversos hematomas.. O fato se deu após ele ser parado na Rodovia Amaral Peixoto, próximo ao Caramujo por soldados do 12º BPM (Niterói).
O incidente envolvendo o vereador de Maricá e os policiais aconteceu quando o parlamentar, acompanhado da namorada e de uma amiga do casal, voltava de carro de uma solenidade na Câmara dos Vereadores, onde várias homenagens foram feitas, inclusive ao comandante-geral da Polícia Militar, coronel Mário Sérgio.
No caminho, o carro foi abordado pela PM, que afirma que o vereador teria relutado em parar. No depoimento prestado, os policiais afirmam que Uílton ofereceu resistência. Já o parlamentar alega que os agentes colocaram uma arma em sua cabeça, apesar dele alegar estar com as mãos sobre o volante.
Ainda em depoimento, os policiais negaram a agressão, afirmando que o vereador teria se machucado ao cair no chão. Os policiais também acusaram Uiltinho de ter chamado um dos militares de “macaco”. O vereador acabou preso e passou dois dias na carceragem da Polinter, em Neves.
O comandante do 12º BPM, tenente-coronel Ruy França, afirmou que ainda não tinha informação sobre o resultado da perícia.
Ele confirmou que um inquérito militar interno foi aberto para apurar o caso, mas ressaltou que os policiais envolvidos não serão retirados das ruas até a conclusão da investigação.