20/02/2013 às 09h41min - Atualizada em 20/02/2013 às 09h41min

Governo diz que RJ tem o menor número de homicídios desde 1991

No balanço das estatísticas criminais de 2012, o Instituto de Segurança Pública (ISP) mostra redução dos casos de homicídios no Rio de Janeiro. O número de casos, 4.041 registrados de janeiro a dezembro, é o menor desde o início da série histórica, em 1991. Em relação ao mesmo período de 2011, houve uma queda de 5,6% do número de casos (4.279) de homicídio doloso.

Além disso, os dados do ISP mostram também que houve uma queda do indicador de letalidade violenta (que abrange homicídio, auto de resistência, latrocínio e lesão corporal seguida de morte), com o registro de 4.618 casos. E uma redução das mortes provocadas por autos de resistência, que foi de 415 casos. Esses números são os menores desde 2000.

Mas na contramão dos bons resultados aparecem números que indicam o crescimento do ano retrasado para 2012 dos casos de roubo de veículos (passou de 18.773 para 22.007), de estupros (de 4.871 para 6.029), de roubo de carga (de 3.073 para 3.611), roubo a residência (passou de 1.170 para 1.302) e de estelionato (de 29.246 em 2011 para 33.353 no ano passado). Também foi registrado um crescimento do número de casos de latrocínio entre 2011 e 2012, que pulou de 118 para 140 casos.

Segundo o ISP, os dados de letalidade violenta, de roubo de rua (que caiu de 66.535 casos para 58.663) e de roubo de veículo são considerados estratégicos para a definição de metas de combate à criminalidade da Secretaria de Segurança Pública.

Entre os indicadores de produtividade do trabalho policial, o ISP destaca para o período o aumento de 29,5% dos casos de apreensão de drogas (de 10.828 casos para 14.023) e de 7,8% dos casos de recuperação de veículos (de 16.142 para 17.403). Mas houve uma pequena redução do número de armas apreendidas: 7.367. Ou seja, 68 casos a menos que em 2011.

Casos como cumprimentos de mandados de prisão aumentaram de 15.659 para 16.228 em um ano. O mesmo ocorreu com prisões, que passaram de 23.090 para 24.556 casos. Já no caso de apreensão de crianças e adolescentes foi verificado um salto de 45,5% dos casos verificados entre os 12 meses de 2011 e 2012: eles pularam de 3.466 para 5.042 registros.


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