25/02/2013 às 12h28min - Atualizada em 25/02/2013 às 12h28min

Maricaenses sofrem sem ônibus na madrugada

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Último ônibus sai do terminal de Maricá em direção à Niterói às 23h44. (Foto :: Arquivo | LSM Notícias)[/caption]

REPORTAGEM :: ROMÁRIO BARROS - Quem precisa utilizar o transporte coletivo durante a madrugada em Maricá acaba ficando a pé. Este é um dos principais problemas que moradores do município enfrentam todos os dias.

Passageiros reclamam do serviço prestado pela Viação Nossa Senhora do Amparo e dizem estar sendo lesados pela empresa. Ônibus da Costa Leste também não rodam durante a madrugada.

Rômulo Silveira, estudante, de 28 anos, disse que perdeu o último ônibus e teve que pegar um coletivo da empresa 1001 que seguia para Araruama para chegar em Maricá. “É uma vergonha, se perdemos o último ônibus que sai de Niterói em direção ao Centro às 23h44, ficamos à pé e temos que pegar um ônibus da 1001 que vai para Araruama. Ainda pagamos mais caro, porque o 1001 que ainda não aceita o bilhete único.” Enfatizou Rômulo comentando ainda que o último coletivo que sai do Terminal de Maricá em direção à Niterói também é às 23h44.

O problema continua quando o passageiro que vem de Niterói, precisa chegar até a Barra de Maricá, pois o último ônibus da Costa Leste segue para Ponta Negra, via Boqueirão, sai do Terminal Rodoviário do Povo de Maricá à meia noite. “É uma vergonha o transporte coletivo de Maricá. Várias vezes já fiquei a pé porque quando dá meia noite no Centro os homens param de circular. Será que as empresas pensam que não existem moradores que trabalham e precisam pegar os coletivos à noite? Questionou o advogado Valter Gonçalves.

Moradores de Itaipuaçu também reclamam da empresa. Segundo eles, o mesmo problema acontece no bairro. O último ônibus sai em direção à Rua 126 às 23h30 de Niterói. “ Eu moro no Barroco e quando eu perdi o ônibus passei um ‘perrengue’. Peguei o Maricá de 23h44, desci em Inoã, mas não tinha nenhum ônibus para entrar em Itaipuaçu. Tive que pagar um táxi que estava estacionado em Inoã para chegar até em casa”. Disse o estudante de direito, Robson Henrique.


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