11/07/2013 às 09h09min - Atualizada em 11/07/2013 às 09h09min

Maricá: Grevistas impedem saída de carros da Ampla da garagem

Grevistas se concentram em frente ao portão da garagem da empresa em Maricá. Os eletricitários reivindicam 12% de reajuste salarial.

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Grevistas impedem a saída de veículos da garagem da Ampla em Maricá. (Foto :: Romário Barros | Lei Seca Maricá)

Grevistas impedem a saída de veículos da garagem da Ampla em Maricá. (Foto :: Romário Barros | Lei Seca Maricá)

Grevistas impedem a saída de veículos da garagem da Ampla em Maricá. (Foto :: Romário Barros | Lei Seca Maricá)[/caption]

REPORTAGEM :: ROMÁRIO BARROS – Em Maricá, o sindicato dos eletricitários e uma empresa terceirizada da OI aderiram a greve geral programada para esta quinta-feira (11) em todo o país. O Transporte público opera normalmente e as agências bancárias irão funcionar das 10h às 15 horas (Horário normal).

Grevistas do sindicato dos eletricitários de Niterói estão em frente ao Portão da Ampla, localizado na Rua Macedo Soares, no Centro e não estão permitindo a entrada e saída de veículos da garagem, aderindo assim a Greve Geral.

A categoria reivindica 12% de reajuste salarial, considerando 7,22% da inflação medida pelo INPC-IBGE acrescido de 4,8% de ganho real referente a ampliação da produtividade do trabalho expressa no aumento do volume de energia vendido. Além disso, a categoria exige reajuste no ticket alimentação que compense a inflação dos alimentos que chegou na casa dos 20%, de acordo com o DIEESE. O ticket reivindicado é de R$20,00X22 dias ao mês.

Telemont- A empresa que presta serviços para a empresa de telefonia OI também aderiu a grave e os serviços prestados pela empresa também estão sob estado de greve em Maricá nesta quinta-feira. Os serviços de manutenção e instalação de telefone fixo, velox e orelhão estão suspensos.

Rio de Janeiro- A rotina dos moradores do Rio de Janeiro deve sofrer alterações durante esta quinta-feira (11) em alguns pontos da cidade. Seis centrais sindicais e o movimento sem terra (MST) organizaram uma manifestação, marcada para começar às 15h no Centro do Rio. Além disso, várias categorias anunciaram paralisações nos serviços.

Correios- Cerca de 50 representantes do Sindicato dos Correios tentam fechar na manhã desta quinta-feira (11) o Centro de Operações Postais, na Rua Leopoldo Bulhões, em Benfica, na Zona Norte do Rio. Os funcionários impedem que caminhões dos Correios circulem para despachar as correspondências.

Parte da categoria aderiu à greve geral convocada via internet e também por vários outros sindicatos. Os funcionários informaram que vão participar da passeata, com saída da Candelária em direção à Cinelândia, a partir das 15h.

Os funcionários dos Correios exigem a redução da jornada de trabalho, mais recursos para educação e saúde, fim das terceirizações e o fim do fator previdenciário, com valorização das aposentadorias. A paralisação de 24h não é em todo o estado, mas, de acordo com o secretário de comunicação do sindicato, Marcos Sant'Águida, agências da Zona Oeste e dos municípios de Niterói e São Gonçalo, na Região Metropolitana, Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, e Baixada Fluminense confirmaram a adesão.

RJ-106: Manifestantes põem fogo em ponte que liga Macaé e Rio das Ostras-Manifestantes colocaram fogo em madeiras e fecharam a ponte que fica no limite entre os municípios de Macaé, interior do Rio de Janeiro, e Rio das Ostra, Região dos Lagos. Por isso, o trânsito está totalmente fechado nos dois sentidos da rodovia Amaral Peixoto, a RJ-106, que é a principal ligação entre as duas cidades. Participam do protesto a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e Sindicato dos Petroleiros (SindiPetro)

O ato acontece no dia em que os sindicatos do Brasil resolveram fazer uma paralisação geral. Em Macaé, alguns sindicatos aderiram a interrupção dos serviços. O sindicato dos bancários afirmou que as agências só irão abrir às 13h. A direção do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação disse que os professores das redes municipal e estadual vão aderir à paralisação.


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