02/09/2022 às 17h01min - Atualizada em 02/09/2022 às 16h18min
Com 3 meses de atuação, grupamento Maria da Penha já ajudou mais de 40 mulheres em Maricá
Jade Carvalho - leisecamarica.com.br
O grupamento Maria da Penha, que foi criado pela Guarda Municipal em maio deste ano, já registrou resultados positivos em três meses de atuação, com o total de 46 ocorrências e atendimentos a mulheres vítimas de violência em Maricá.
O trabalho preventivo funciona de forma integrada com a Casa da Mulher e se baseia na proteção das vítimas com aplicação da Lei Maria da Penha, que classifica como crime qualquer tipo de abuso de origem física, patrimonial, sexual, moral e psicológica contra a mulher.
Do total de atendimentos, 12 casos foram de violência doméstica, 8 de visitas assistenciais de acompanhamento, 5 de apoio ao Centro Especializado de Atendimento à Mulher, 2 de averiguação de denúncia, 2 de ameaça, 3 de cumprimento e descumprimento do Ministério Público, além de 14 ocorrências diversas, como acidentes de trânsito, porte e consumo de drogas, entre outras.
“A Casa da Mulher de Maricá sempre contou com a Guarda Municipal na atuação em defesa das mulheres, mas com a criação do grupamento Maria da Penha essas ações puderam ser ampliadas e uma equipe qualificada foi designada para dar todo o suporte que a pasta necessitava”, explicou o coordenador do grupamento Maria da Penha, Luan Rocha.
Como buscar atendimento
Para buscar ajuda, a vítima pode procurar a Casa da Mulher que fica na Rua Pereira Neves, 274, no Centro de Maricá, ou entrar em contato pelos telefones: 96809-1516 (Disque Seop) e 153 (Guarda Municipal). Após o primeiro atendimento, as equipes do grupamento Maria da Penha ficarão responsáveis pelo acompanhamento de cada caso, incluindo visitas domiciliares e orientações por WhatsApp.
As vítimas contam com apoio psicológico, jurídico e de assistentes sociais, para que se sintam realmente acolhidas. Além disso, de acordo com o tipo de violência sofrida, a vítima será acompanhada pelos agentes do grupamento até à delegacia e, em caso de violência física ou sexual, os guardas a acompanham para o Hospital Conde Modesto Leal, no Centro, para o atendimento necessário.