Foto: Rede Supermarket Uma criança com Transtorno de Espectro Autista (TEA) foi discriminada dentro de um supermercado na tarde da última terça-feira, 26 no bairro de Cordeirinho, na Região Litorânea de Maricá.
De acordo com informações, os pais do menino, que tem 5 anos, foram fazer compras no estabelecimento e se dirigiram até o caixa preferencial para pagar os produtos.
Chegando no caixa, os responsáveis do garoto viram que o preferencial estava fechado e se dirigiram para um normal, onde estavam enfrentando uma grande fila para pagar quando a criança começou a ficar nervosa, batendo sua cabeça nas prateleiras e começando a gritar.
Buscando agilizar o atendimento, o pai do menino procurou o gerente e perguntou o motivo do preferencial estar fechado. Imediatamente o funcionário informou que abriria o caixa e, assim, o casal saiu da fila com a criança para aguardar a abertura.
Depois de aguardar algum tempo, o caixa não foi aberto e o gerente pediu aos clientes que deixassem a família passar na frente, porém todos os fregueses recusaram e então o funcionário sugeriu que o casal entrasse na fila novamente.
Revoltados com a situação e com o garoto completamente nervoso na loja, os pais abandonaram as compras no carrinho e decidiram ir embora do mercado sem levar os itens.
“Além de não resolver a questão do caixa preferencial ele ainda pediu para que eu retornasse pro final de outra fila. Meu filho a essa altura já estava mais nervoso ainda e começou a ficar mais agitado. A solução foi retirá-lo do mercado. Deixei minhas compras e fui embora com minha família”, contou o pai do menino.
“Fiquei envergonhado por não conseguir o direito do meu filho ser bem atendimento no estabelecimento. É muito difícil para os pais de PCD’s enfrentarem esse tipo de desrespeito. Eu não estava solicitando um favor, é direito do meu filho e de qualquer PCD ser atendido preferencialmente”, finalizou.
