A moradora que foi acusada por uma vizinha de praticar intolerância religiosa na última terça-feira, 26, procurou a equipe do LSM neste domingo, 31, para negar que tenha cometido o ato de preconceito e dar sua versão sobre os fatos.
Na versão contada pela suposta vítima, a mulher teria a agredido com golpes de capacete após vê-la orando no carro de seu esposo, que estava estacionado em frente a sua própria casa. Após as acusada, a moradora teria chamado a mulher de falsa crente.
Em resposta à acusação, a moradora afirmou que a confusão aconteceu porque a vizinha teria a agredido na frente de sua filha e que, além disso, ela estaria fazendo uma oração na calçada para repreender a família, que é umbandista.
“Ela que começou a gritar na frente da minha casa. Eu só queria tirar ela de perto da minha filha. Ela me agrediu na frente da minha filha, na minha calçada”, contou a mulher.
“Eu tenho áudios e vídeos dela orando no meu muro, repreendendo a gente, só porque a minha família é umbandista. Se ela escutar a voz da minha mãe na minha casa ela já começa a orar gritando na casa dela”, relatou.
“Tenho b.o. contra ela por ameaça. Nunca abri minha boca para falar sobre a religião dela. Eu estava saindo de moto com minha filha, ela que me atacou”, finalizou.
Após o ocorrido, moradora foi até a Delegacia de Maricá (82ª DP) e registrou uma ocorrência contra a vizinha, que teria feito uma falsa acusação.