O deputado estadual Renato Machado (PT) foi alvo de uma investigação realizada pela Polícia Civil e do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público (MPRJ).
Os detalhes dos inquéritos e das investigações foram divulgados pela TV Globo Rio, durante a 1ª edição do RJTV. De acordo com a reportagem, o parlamentar maricaense, ainda como Presidente da SOMAR, teria comprado terrenos em bairros desvalorizados e, em seguida, feito melhorias na região para a valorização do espaço. Depois, teria vendido os terrenos pelo dobro do valor.
Detalhes na reportagem exemplificam o caso de um terreno do deputado que foi vendido para a Prefeitura de Maricá. Trata-se de um terreno onde fica localizado, atualmente, a Praça de Bambuí. O espaço estaria avaliado por R$ 500 mil e porém, quando foi vendido para a Prefeitura, custou mais de 1,2 milhões para os cofres públicos. A quantia teria sido depositada na conta de um primo do deputado e posteriormente parte deste dinheiro teria sido transferido para a conta de Renato.
Segundo a reportagem, o deputado estadual está sendo acusado pela justiça pelo crime de peculato e improbidade administrativa. Já a Polícia Civil, aponta o maricaense como chefe político de uma quadrilha criminosa.
A equipe do LSM entrou em contato com a assessoria do parlamentar para questionar sobre a acusação.
Em nota, a assessoria do Deputado Renato Machado disse que “o patrimônio do Deputado Renato Machado é fruto de árduo trabalho desde a adolescência. Todo seu histórico bancário-fiscal é de conhecimento das autoridades competentes, não havendo nada desabonador. Aliás, desborda para a incúria e a má-fé a insinuação do delegado de polícia de que haveria movimentado mais de um bilhão de reais em suas contas bancárias, porquanto confunde, propositadamente, o orçamento da autarquia SOMAR, da qual Renato Machado foi presidente e ordenador de despesas, com sua movimentação bancária enquanto pessoa física. Por fim, cabe destacar que a denúncia criminal proposta contra o deputado ainda depende de análise da Justiça, que decidirá se a recebe ou não.”