Durante o trabalho de investigação para elucidar o sequestro e assassinato do empresário Siebert Cortez de Souza, de 35 anos, que resultou na prisão do ex-funcionário da vítima, Carlos Fernando da Silva Junior, de 25, agentes da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG) apuraram que o “estopim” para a morte da vítima teria sido uma suposta dívida de R$ 5 mil. O dinheiro seria de comissões referentes a venda de imóveis no município de Maricá.
De acordo com informações, Carlos teria trabalhado por um período de três meses com Siebert, proprietário da imobiliária, situada em Itaipuaçu. O acusado também teria anotações criminais anteriores, por roubo. Pelo menos outros dois acusados de envolvimento no crime também estão sendo investigados, mas a especializada não adianta detalhes, como identificações (por exemplo) para não atrapalhar o trabalho de levantamento dos agentes.
No dia 6 de setembro desse ano, a vítima estaria no escritório em Itaipuaçu, quando foi rendido pelos criminosos, levado até sua própria residência, onde os assassinos vasculharam o local e roubaram vários objetos, possivelmente no intuito no enganar a polícia fazendo a ação parecer um assalto.
Na saída, além dos objetos e pertences, os criminosos levaram Siebert em seu próprio veículo. Dias depois o corpo do empresário foi encontrado carbonizado numa área de mata fechada no bairro de Maria Paula. A DHNSG passou a então a intensificar ainda mais as investigações para elucidar o crime, chegando até aquele que seria apontado como mentor. Augusto Aguiar / A tribuna
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