REPORTAGEM :: ROMÁRIO BARROS- Pedro Bandeira de Mello, sobrevivente do grave acidente do último sábado, 16, que vitimou seu padrinho Leonel Mattos da Silva, de 48 anos, concedeu uma entrevista emocionante ao Lei Seca Maricá e ao mesmo tempo reflexiva quanto a acidentes automobilísticos.
Pedro, que era um dos ocupantes do veículo (quatro pessoas estavam no carro), disse em entrevista exclusiva ao repórter Romário Barros, do LSM que agradece ao povo maricaense pela solidariedade. "Gostaria de agradecer imensamente a sua assistência (Romário), bem como a da população de Maricá que foi totalmente solicita, nos ajudando e possibilitando um conforto maior a nós vítimas daquele crápula que avançou com o UNO em cima de nosso veículo." Disse.
Segundo Pedro, após ser questionado pela polícia, a esposa do rapaz do Uno (Causador do acidente), admitiu a culpa e se responsabilizou pela direção, alegando ainda que não possuía carteira. "Um absurdo. Não sei se ela fez isso para livrar o marido (que fugiu e alegou que havia levado a filha pra casa), pois quando fui falar com eles, ele me disse com as seguintes palavras: "o freio falhou, eu apertei e não funcionou...desculpa ai", notoriamente mostrando que era ele o condutor do veículo." Comentou.
Pedro diz que irá lutar por justiça. "O bem mais precioso e intangível em relação a valor, data, ou qualquer outra coisa é a vida. E esta (de meu padrinho) foi ceifada bruscamente por um animal inconsequente, que deveria estar numa gaiola junto com abutres. Estarei recorrendo aos direitos legais cabíveis à minha família, e garantindo que este ser apodreça atrás das grades geladas junto de sua esposa. Ambos relapsos, covardes, que omitiram socorro, negligenciaram o nosso bem maior que é a vida. Pode ter certeza que batalharei até o último centavo e último sopro de vida que tiver, para ver estes animais enjaulados." Desabafou.
Pedro contou ainda que seu tio Leonel Mattos da Silva era um homem do bem, engenheiro de telecomunicações e que amava estar em contato com a natureza. "Sempre teve um coração muito bom, e sendo muito solicito com todos da família. Estávamos em praia seca praticando Kitesurf. Fazemos este trajeto ao menos 2 vezes por mês e dentro da época de novembro a fevereiro, as vezes íamos 4,5,6 vezes ao mês para esta região. Era um caminho conhecido em termos de trajeto. Meu tio gostava muito de esportes, amava a sua família e dedicava sua vida para cuidar de minha Vo e meu avô." Contou.
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