Treze bombeiros foram transferidos do Destacamento de Maricá na última segunda-feira (10)
Efetivo do Corpo de Bombeiros de Maricá está prejudicado ( Foto :: Mauro Luis | LSM)
REPORTAGEM ESPECIAL - Da Redação | Romário Barros – A notícia pegou muitos Bombeiros de surpresa. Treze homens que há pelos menos 10 anos estavam no quadro do Destacamento de Maricá foram transferidos de uma hora para outra sem nenhum motivo aparente para o Quartel de Niterói. Os substitutos ainda não foram enviados para cobrir a falta dos que foram transferidos e o quartel pode parar por falta de efetivo.
Na última sexta-feira (07) a notícia foi comunicada pelo Quartel de Niterói, cujo destacamento de Maricá é subordinado. A alegação da transferência é que o Destacamento de Maricá será vinculado ao 4º GMAR (Itaipu) e os Bombeiros transferidos são de Niterói. A ordem partiu do Quartel Central do Corpo de Bombeiros, no Rio de Janeiro.
A maioria dos homens transferidos são residentes do município e conhecedores das ruas, chegando assim com rapidez nas emergências. “Não fomos comunicados de nada. Simplesmente chegou o ofício com a nossa transferência. Construímos o destacamento de Maricá e agora nos chutam sem ao menos dizer o por que.” Comentou indignado um Bombeiro que prefere não se identificar com medo de represálias.
Em Maricá, são 40 bombeiros divididos em 4 alas em um total de apenas 10 bombeiros por dia divididos em 3 viaturas (Auto tanque de emergência ‘ATE’, Auto bomba inflamável ‘ABI’ e Auto socorro de emergência ‘ASE’) para cobrir todo o município e no trabalho interno burocrático do Destacamento.
Sete dos treze bombeiros eram motoristas e em algumas alas faltam homens para condução dos veículos. “Tem gente dobrando, cobrindo os que foram transferidos porque ainda não chegaram os novos. O atendimento está deficiente e precário. Tinha que ter deixado os que já estavam por lá. Sem necessidade está transferência”. Desabafou um Bombeiro que foi transferido para outra unidade.
O LSM entrou em contato com o quartel do Corpo de Bombeiros de Niterói, mas ninguém quis comentar sobre o caso.
