10/06/2014 às 18h04min - Atualizada em 10/06/2014 às 18h04min

Prefeitura de Maricá emite nota e fala sobre o caso do vírus chikungunya

LEI SECA MARICÁ- ROMÁRIO BARROS- Após a descoberta com exclusividade pela equipe do Lei Seca Maricá sobre os soldados do exército brasileiro que estavam no Haiti e voltaram para o Brasil supostamente infectados por uma doença similar à dengue (Militares 'importam' vírus do Haiti para o Rio de Janeiro no retorno de missão), a Prefeitura do município se manifestou sobre o caso.

De acordo com a Prefeitura, até o momento, nenhum caso foi confirmado de contaminação no município pelo vírus chikungunya. A Secretaria Municipal de Saúde foi notificada pelo estado nesta segunda-feira (09) da suspeita de contaminação de um residente no município. No mesmo dia, junto com agentes da Secretaria Estadual de Saúde, entrou em contato com o paciente e iniciou ações preventivas e de bloqueio de mosquitos, com coleta de espécimes e outras amostras.

A Secretaria Municipal de Saúde disse ainda que todas as providências fitossanitárias recomendadas pelo Ministério da Saúde para esse tipo de situação já foram tomadas, de forma a impedir a possibilidade de disseminação.

A equipe do Lei Seca Maricá apurou no final da tarde que os soldados Brasileiros voltaram em um navio com aproximadamente 500 pessoas.  

A prefeitura ainda tentou 'desqualificar' a informação obtida pelo LSM. Confira: "A Secretaria Municipal de Saúde aproveita ainda para tranquilizar a população com relação a um informe considerado precipitado para as condições de Maricá, uma vez que os prazos adequados para os exames comprobatórios se encontram abertos e os resultados ainda não são conhecidos". 

Relembrando- Soldados do Exército Brasileiro que participavam da missão de paz no Haiti podem ter voltado para o Brasil infectados por uma doença similar à dengue. Agentes das Secretarias de Saúde dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro percorrem cidades em busca dos soldados que desembarcaram de um navio no último dia 5 de Junho.

No Rio de Janeiro, segundo as primeiras informações, os agentes estão percorrendo sete cidades: Maricá, São  Pedro da  Aldeia, Cabo Frio, Iguaba Grande, Teresópolis, Petropolis e Nova Friburgo. Em Maricá, os agentes estiveram no bairro do Caju e de Ponta Grossa, local onde os soldados residem, para verificar se mosquitos já estariam contaminados com o vírus.

O vírus, chikungunya, também é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti e é comum no Sudeste Asiático. De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil nunca registrou casos da doença transmitidos em território nacional. Essa é a segunda vez que o país tem casos importados de outras nações. Em 2010, três brasileiros foram infectados pela doença no Sudeste Asiático, dois deles de São Paulo e um do Rio de Janeiro.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, seis militares infectados no Haiti chegaram ao Brasil no último dia 5 de Junho e passaram por exames no Instituto Adolfo Lutz, que confirmaram a contaminação. Após o diagnóstico, agentes da Superintendência de Controle de Endemias fizeram ações para matar larvas e mosquitos adultos nas instalações do Exército por onde os soldados passaram: o Hospital Militar de Área de São Paulo e o Batalhão de Logística do Exército, em Campinas, cidade que tem a maior epidemia de dengue do Estado. Os soldados estão em observação e o estado de saúde deles é considerado estável. De acordo com o Ministério da Defesa, além dos seis casos confirmados, há outros quatro estão em investigação. Todos os soldados estão isolados.

O vírus chikungunya provoca sintomas parecidos com os da dengue, como febre, dores no corpo, nos olhos e nas articulações, além de manchas vermelhas no corpo. Não há forma hemorrágica da doença, mas ela pode deixar sequelas permanentes, como artrite. A doença também pode ser transmitida pelo mosquito Aedes albopictus, outro inseto transmissor da dengue presente no Brasil. Assim como em casos de dengue, não há tratamento específico para a chikungunya, apenas medicamentos para minimizar os sintomas. 

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