07/07/2014 às 18h30min - Atualizada em 07/07/2014 às 18h30min

Secretaria de Estado de Saúde fala sobre os casos confirmados do Chikungunya no RJ

LEI SECA MARICÁ- ROMÁRIO BARROS- Após a descoberta com exclusividade pela equipe do Lei Seca Maricá sobre os soldados do exército brasileiro que estavam no Haiti e voltaram para o Brasil supostamente infectados por uma doença similar à dengue (Militares 'importam' vírus do Haiti para o Rio de Janeiro no retorno de missão), e da Prefeitura do município se manifestar sobre o assunto (Prefeitura de Maricá emite nota e fala sobre o caso do vírus chikungunya), agora foi a vez do superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Subsecretaria de Vigilância em Saúde, Alexandre Chieppe, falar sobre o chikungunya.

Segundo o superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Subsecretaria de Vigilância em Saúde, Alexandre Chieppe, são apenas dois casos confirmados no estado do Rio de Janeiro no ano de 2014, ambos de pacientes infectados no exterior. 

- Embora um dos transmissores do vírus seja o aedes aegypti, também transmissor da dengue, os casos de Febre Chikungunya que foram confirmados tratam-se de “casos importados”, ou seja, a contaminação ocorreu fora do país. No Brasil, apesar de existirem condições ambientais, com a presença do mosquito vetor, mas não há evidência de circulação do vírus - explica Chieppe.

O superintendente afirma que o cuidado está em identificar as pessoas doentes e tomar todas as providências para evitar que a doença seja introduzida no Brasil, portanto, é preciso que na presença de sinais e sintomas suspeitos, associados a viagem recente - principalmente a alguns países da África, Ásia e América do Sul, a pessoa procure imediatamente um serviço de saúde para investigação e acompanhamento do caso.

- Os sinais e sintomas são muito parecidos com os da dengue: febre e dor no corpo, mas tem uma particularidade, a dor articular tende a ser muito mais intensa e pode se arrastar por várias semanas – ressalta Chieppe.

Sobre os casos de contaminação, Alexandre Chieppe esclarece que foram feitos exames laboratoriais específicos para confirmação e que as pessoas estão bem clinicamente. Como medida preventiva, foi feito manejo ambiental próximo as residências e locais de trabalho. A precaução tende a ser potencializada com as condutas já preconizadas para o combate ao Aedes aepypti, como evitar o armazenamento de água  de forma inadequada em recipientes.

O superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Subsecretaria de Vigilância em Saúde no entanto não informou em quais municípios foram encontradas as pessoas infectadas. Ele informou que monitora os casos suspeitos notificados e realiza, em conjunto com as secretarias municipais de Saúde, as ações de contenção e controle. 


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