Wanessa por Wanessa: 'Não me pergunte, eu não sei responder!'

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Tivemos uma semana de chuva, ventos e até um pouquinho de frio. Eu aproveitei para tirar a bota cano longo do armário, nosso Rio de Janeiro quase não nos permiti usá-las. Eu adoro!!! E nós, mulheres aguardamos roendo as unhas por esse momento.  

O universo feminino é muito engraçado, vocês acreditam que eu já tentei escrever sobre as mulheres e eu não consegui. Rsrs. Até eu tenho dificuldade de nos entender. Basta alguém aparecer na Tv com uma cor de esmalte, no outro dia todas queremos! Mesmo não sendo tão bonito assim.  Basta uma amiga da prima da amiga dizer que usar saia longa é bacana, amanhã estaremos todas de saia longa. E agora com as redes sociais, ficou mais fácil ainda  darmos uma espiadinha nas vidas alheias. Rsrs. ( Isso não é fofoca, ok ) ;)  Porque somos assim? Quando eu conseguir falar sobre o universo feminino com neutralidade eu publico aqui no LSM para vocês.  

Hoje eu li sobre um Detento Americano, de uma penitenciaria de Nova York  que se ofereceu para doar a medula óssea para o Juiz que o condenou a 25 anos de prisão e está com leucemia. Achei o gesto honroso, bonito. Ele não poderá fazer a doação por causa da possibilidade de doenças infecciosas. Sem entrar no mérito do "culpado merece ser castigado", esse gesto merece palmas! 

Naturalmente lembrei de um fato que aconteceu comigo e minha irmã essa semana, estávamos  no bairro de Laranjeiras/RJ, no trânsito, estava muito engarrafado e fui abordada através do vidro do carro por um ladrão. Ele socava o vidro do carro, querendo que eu abaixasse o vidro para ele me roubar. Estava sob o efeito de drogas, visivelmente alterado.  Nunca imaginei que o fato da janela do meu carro ter dado defeito me salvaria desse roubo. No final deu tudo certo, nada foi levado, mas, o susto foi grande. A pernas tremeram e a sensação de insegurança nos invadiu. Agora, eu me pergunto. E se ele tivesse me roubado ou me machucado, me deixando ferida, com medo e sem os meus objetos. Será que eu o perdoaria? Será que eu o estenderia a mão para auxílio caso ele precisasse? Infelizmente somos levados a ter sentimentos que ás vezes não desejamos. Pensem, vale a reflexão!  Eu não sei responder...

Esses dias eu estava vendo um programa na GNT – Saia Justa e um dos tópicos de discussão era o sistema penitenciário brasileiro comparado aos de outros países. O nosso é infinitamente arcaico e ineficaz. Para que serve o sistema prisional? É educativo, punitivo, passível de socialização? É para o pobre, para o rico? Quem comete um crime na sociedade e vai para cadeia cumprir a pena, terá novas oportunidades lá dentro?  Ou será corrompido de vez pelo sistema? Os privar da liberdade fará com que os  conceitos sejam revistos? Aprender uma profissão, se arrepender e tentar viver sem possíveis delitos futuros na sociedade. Mas, se não forem punidos?  Se não houver a prisão, como será? Irá aumentar ou não a criminalidade?  Talvez aquele papo de saúde e educação seja a base de tudo, sirva como respostas para essas perguntas também. Talvez o preventivo seja a solução. Pensem, vale a reflexão!  

Furar fila, ter carteira de estudante sem ser um, usar a vaga no estacionamento do shopping para idosos e deficientes, passar 17 itens no caixa do mercado que só vale para 12 itens, mentir um pouquinho ( aquela mentirinha boba ), ouvir música alta até incomodar alguém, parar o carro na calçada atrapalhando os pedestres.  Ai ai, quantas coisas  fazemos que não " faz mal a ninguém ",  mas não é o correto. Talvez  as pequenas coisas erradas diariamente nos faça acostumar a ouvir histórias de grande falta de respeito sem achar nada demais. Não estou aqui dizendo que sou " politicamente correta" , mas, existe o " meio certo" e o " meio ético" ? Gostaria muito que o ser humano entendesse que nós somos o combustível do mundo, se estivermos impuros, o carro vai engasgar. Pensem, vale a reflexão! 

Falando em falta de respeito e tolerância não podemos esquecer, 11 de setembro, dia de desejar que algo nunca mais se repita, em lugar nenhum, de nenhuma forma. Tive a oportunidade de ir ao Memorial em NY/EUA  e é impressionante a energia daquele local. Eu não consegui sorrir em nenhuma foto, não dá para sorrir sabendo tudo que aconteceu ali.

Se esse nosso “ blá blá blá “ tivesse som, eu cantaria uma música para vocês, estou com ela na cabeça desde hoje de manhã. Mais uma vez, Renato Russo e Flávio Venturini.

“ Mas é claro que o sol /  Vai voltar amanhã /  Mais uma vez, eu sei / Escuridão já vi pior

De endoidecer gente sã / Espera que o sol já vem /  Tem gente que está / Do mesmo lado que você

Mas deveria estar do lado de lá /  Tem gente que machuca os outros / Tem gente que não sabe amar

Tem gente enganando a gente /  Veja nossa vida como está /  Mas eu sei que um dia

A gente aprende

Se você quiser alguém /  Em quem confiar / Confie em si mesmo /  Quem acredita

Sempre alcança “

Essa música é linda!

O nosso bate papo da semana passada foi bem reflexivo, como o de hoje também. Quem não conseguiu ler, veja na minha página do facebook (https://www.facebook.com/wanessaporwanessa?ref=hl) ,e eu quero mandar dois beijos especiais, para a Elvira e para o Aloysio que me enviaram e-mail com informações bem interessantes. Obrigada!

Não me canso de dizer como eu gosto de estar aqui todas as sextas-feiras. É um grande prazer para mim. Obrigada por estarem aqui.

Um ótimo final de semana a todos!

Wanessa Coutinho –  Publicitária e Gestora na Casa & Cia Itaipuaçu

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