06/03/2016 às 17h23min - Atualizada em 06/03/2016 às 17h23min

Quaquá lidera protesto contra a Rede Globo no Jardim Botânico, no RJ

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(Foto :: Paulo Andrade‎ - Facebook)

(Foto :: Paulo Andrade‎ - Facebook)

(Foto :: Paulo Andrade‎ - Facebook)[/caption] Dezenas de manifestantes se reuniram na manhã deste domingo (6) em frente à sede da Rede Globo, no Jardim Botânico, no Rio, em protesto contra a emissora e em apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, alvo de uma condução coercitiva (quando a pessoa é obrigada a depor) na última sexta (4). Além de cartazes e faixas, os manifestantes levaram uma réplica de jararaca, em referência à declaração de Lula após depor à Polícia Federal. "Se quiseram matar a jararaca, não bateram na cabeça, bateram no rabo. A jararaca está viva", disse o ex-presidente em entrevista coletiva na sede do diretório do PT em São Paulo na sexta. O presidente do PT no Rio, Washington Quaquá, afirmou que Lula foi "sequestrado" pelo juiz Sérgio Moro, que autorizou a ação da PF, e isso proporcionou também o "sequestro da democracia". "Agora, teremos que construir uma nova democracia", disse. Quaquá destacou ainda que o PT, antes fragmentado, está mais unido do que nunca após o ocorrido na sexta e prometeu mais manifestações. "O ataque ao Lula mexeu com os brios do PT e da esquerda", disse. Os manifestantes ainda pediram reação da presidente Dilma Rousseff. Diversos veículos que passavam pelo local manifestaram apoio e balançaram bandeiras do PT, enquanto outros fizeram sinal de desaprovação. O clima era pacífico. A organização aguardava mil pessoas no protesto que deve se estender até o meio-dia. No Facebook, havia cerca de 270 confirmados para o evento. A Polícia Militar não fez uma estimativa. Os manifestantes começaram a chegar 40 minutos antes do horário marcado para o protesto. Um ônibus trouxe pessoas de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, e um carro de som foi posicionado em frente à sede da emissora. Desde o início, elas bradavam palavras contra a Rede Globo. Em discursos, reclamavam sobre a transformação de uma concessão pública de TV em "um partido fascista". O ex-ministro Edson Santos, que ocupou a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial no segundo mandato de Lula, comparou o momento atual ao "golpe que levou Getulio Vargas ao suicídio". A candidatura de Lula à Presidência da República em 2018 também é aclamada pelos presentes, para quem o líder é o único nome forte para a disputa. Para Quaquá, será uma oportunidade de executar reformas ainda não realizadas pelo PT, como a tributária e da mídia.

UOL


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