18/01/2013 às 10h30min - Atualizada em 18/01/2013 às 10h30min

Homens são presos acusados de vender caminhões pipas com água de poço

A água usada em um posto de gasolina não era clorificada, em desacordo com as exigências legais

Homens foram presos no município de Cabo Frio, na Região
dos Lagos ( Foto :: Reprodução)
De acordo com o site da Polícia Civil, policiais da Delegaciade Proteção ao Meio Ambiente(DPMA) com apoio de fiscais do InstitutoEstadual do Meio Ambiente (INEA) prenderam, na manhã destaquinta-feira(17/01), Celso Roberto Siqueira e Cesar Hottz Bitencourt de Miranda. Eles sãoacusados de vender caminhões pipas com água de poço, sem qualquer controlede qualidade.

As prisões aconteceram durante ação com o objetivode apurar denúncias de crimes ambientais, usurpação de patrimônio de bem protegido pelaUnião, abastecimento e produção irregular de água própriado tipo poço artesiano, principalmente captada do lençol freático, o que torna o produtosuscetível a contaminações ao longo de suaprodução.

De acordo com o delegado titular da especializada, JoséFagundes de Rezende, no local, Celso mantinha quatropoços artesianos em funcionamento, impulsionados porquatro bombas auto-aspirantes, abastecendo um caminhão tanque, de responsabilidadede César. Este último afirmouque abastecia a cisternade um posto de gasolina, na AvenidaAmérica Central, em Cabo Frio abastecendo seucaminhão por R$ 20 e revendendo aoproprietário do posto, Sérgio Enrique MunisMoço, por R$ 80.  Durante a ação, foram apreendidas quatrobombas auto aspirantes, material para perfuração de poçose uma tartaruga.

Ainda
segundo o delegado, osagentes foram até o estabelecimentoe o dono admitiu comprar a águado caminhão. A cisterna e as dependências do posto foram periciadas, e foi constatado quea água usada nãoera clorificada, em desacordo com as exigências legais.

Os agentes foramaté o local para investigar denúnciasde que no período de festas de fimde ano a água , semo devido tratamento, estava sendo vendidapara moradores e comerciantes locaispor valores quechegavam a R$ 500 cada caminhão.

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