Fila gigantesca, pessoas passando mal e falta de informações. Essas foram às dificuldades que os pacientes que chegaram por volta das 3 horas da manhã no Centro de Diagnostico próximo a garagem da Amparo enfrentaram para garantir marcações de consultas.
A equipe do Lei Seca Maricá esteve no local por volta das 9 da manhã e pode constatar a revolta da população. “Começou marcando médico por telefone, sendo que nunca funcionou porque o sistema está sempre sobrecarregado. Eu sempre ligo e dá ocupado na maioria das vezes. Quando você consegue falar com alguém, eles dizem que não tem aquele médico que tem no momento”. Comentou a moradora, Maria da Conceição, 55 anos.
Algumas pessoas comentaram que a marcação só poderia ser realizada nesta segunda-feira (30) e este seria o motivo de aproximadamente mil pessoas se aglomerarem no Centro do Diagnostico que seria para garantir a marcação.
A fila durou em durante toda a manhã e em média algumas pessoas ficaram dez horas aguardando para a marcação. Neste período quatro pessoas passaram mal e tiveram de ser socorridas pela equipe do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).
O Lei Seca Maricá procurou a Secretaria de Saúde e segundo o Secretário, Carlos Alberto Malta Carpi houve de comunicação. O sistema foi trocado do manual para o informatizo e este seria a causa do problema. “O governo de Maricá tomou a medida de informatizar todas as marcações de consulta. As pessoas podem ligar para a central e realizar a marcação, mas também podem ir até o Centro de Diagnostico apenas se for necessário. Mas alguém passou uma informação errada de que as fichas seriam todas dadas hoje e a população com medo de não ter exames em quantidade suficiente todos se deslocaram pra lá no mesmo dia e na mesma hora.
As pessoas nem precisavam ter ido lá. Elas poderiam ter ligado para a Central que por telefone é muito mais fácil. O problema foi simplesmente de comunicação.” Comentou o secretário.
Veja a reportagem completa com a declaração do Secretário no vídeo abaixo: