Grupo invade casa para resgate de balão em Itaipuaçu

[gallery columns="1" link="none" size="full" ids="114711"] Um grupo de baloeiros provocou transtornos durante o resgate de um balão na manhã deste sábado, 04, no Loteamento Jardim Atlântico, em Itaipuaçu. O caso aconteceu por volta de 9 horas da manhã. De acordo com a moradora, mais de vinte homens invadiram o quintal da casa localizada na esquina da Rua 39 com a 45. "Acabaram de invadir meu quintal aqui em Itaipuaçu. Mais de 20 cabeças, atrás de balão, um absurdo, nos deram maior susto, pois pensamos que era arrastão. Abriram o portão na marra, pularam o muro. Onde vamos parar? Indignada", comentou ‎Germana Alvarenga‎ no facebook. A dona da casa ainda teve prejuízo. Uma fileira de tijolos do muro foi derrubada pelo bando. "- Vi alguns balões no carnaval, deve ser isto que está provocando tantas queimadas e acabando com a fauna a flora e poluindo o ar." comentou Regina Armond também no facebook. Apesar de ser considerado crime ambiental desde 1998, com pena de um a três anos de detenção, mais multa, a prática de soltar balões continua em alta. Embora o número de balões tenha caído após a proibição, eles estão cada vez maiores, existem casos em que foram apreendidos balões de 30 metros de altura. Depois de serem soltos, os balões não têm mais controle nem direção. Quando no ar, eles colocam em perigo a navegação aérea, pois não são detectados por radares. Ao cair, podem atingir casas, florestas, redes elétricas ou até postos de combustíveis. Nas refinarias e polos petroquímicos, existem equipes de segurança que vigiam o céu 24 horas por dia para evitar incêndios. O resgate de um balão é tão importante para um baloeiro quanto soltá-lo. Nessa corrida, eles desobedecem leis de trânsito e invadem propriedades. A polícia monitora as redes sociais para impedir a soltura e prender os baloeiros. Alguns acabam presos, mas pagam fiança, são liberados e normalmente voltam a cometer o crime.