21/07/2018 às 12h30min - Atualizada em 21/07/2018 às 12h36min

Policial Militar, acusado de balear adolescente de 13 anos em Itaipuaçu, ganha a liberdade


O Policial Militar ganhou a liberdade nesta sexta-feira, 20 [gallery columns="1" size="full" ids="164682"] O Policial Militar,  lotado no Centro de Comunicação da Polícia Militar (Cecopom), que havia sido preso na noite do dia 24 de junho, após balear um adolescente de 13 anos na Rua 115, no lotamento Jardim Atlântico, no bairro de Itaipuaçu, ganhou a liberdade nesta sexta-feira, dia 20 de Julho. Na ocasião, o Policial Militar foi surpreendido em sua residência, por volta das 23.30h, após ouvir barulho de bombas jogadas em seu portão e, logo em seguida, avistar pessoas tentando pular o muro de seu lar, em Itaipuaçu. Segundo apurado pela equipe de reportagem, o Policial ainda teria ouvido disparos de arma de fogo, fato que o motivou a reagir. Na oportunidade, um adolescente teria sido supostamente baleado, contudo, a investigação da Delegacia não foi conclusiva sobre de onde teriam partido os disparos, deixando, inclusive, de realizar a perícia necessária para elucidar o fato. Segundo o Advogado do Policial Militar, Dr. Felipi Martins, sócio do escritório Mozer e Martins, em Niterói, a prisão foi equivocada e injusta, pois não observou diretos básicos de qualquer cidadão. Ainda na Delegacia, a versão do Policial Militar e sua companheira foi excluída. De acordo com o advogado, a prisão foi determinada por Juiz do Rio de Janeiro durante Audiência de Custódia na qual a versão do Policial novamente não foi  analisada. Após remessa do caso para Maricá, a defesa reuniu provas suficientes para colocar em dúvida a versão produzida em Delegacia, demonstrando ao Juiz de Maricá, responsável pelo julgamento do processo, que manter o Policial Militar preso seria injusto. De acordo com o Dr. Felipi Martins, as provas foram produzidas de forma unilateral, conduzindo a investigação claramente em desfavor do Policial Militar, cabendo à defesa exigir a correta apuração dos fatos e a justa aplicação da lei, direito de todo cidadão e especialmente dos que lutam para garantir nossa segurança diária. A família do Policial Militar o recebeu em casa na noite de ontem em Itaipuaçu com direito à festa para comemorar seu retorno. O caso ainda será julgado e a defesa acredita que a absolvição deverá prevalecer.  O PM estava na Unidade Prisional da corporação (UP-PMERJ), em Niterói desde o dia 24 de Junho. O Escritório Mozer e Martins é formado pelos Drs. Leonardo Mozer e Felipi Martins.  RELEMBRE O CASO https://leisecamarica.com.br/policial-militar-e-preso-apos-balear-adolescente-de-13-anos-em-itaipuacu/
Tags »
Notícias Relacionadas »
Comentários »
Fale pelo Whatsapp
Atendimento
Precisa de ajuda? fale conosco pelo Whatsapp