“Na última quinta-feira ouvimos depoimento de representantes da Fortestone, servidores e ex-servidores da Secretaria de Obras que atestaram em notas terem recebido material da empresa. Porém, este não foi entregue à Prefeitura. Temos indícios de que houve improbidade administrativa. A Eco805 recebeu uma carta de crédito de R$ 78 mil da Prefeitura para execução de obras e nada foi feito. As obras na cidade estão paradas por falta de material”, contou o vereador Aldair Machado, conhecido também como Caiu Motorista (PSC), relator das duas CPIs.
O vereador informou ainda que na semana que vem as CPIs ouvirão os ex-secretários de Obras Celso Cabral e Arthur Billé, além do atual titular da pasta, Paulo Delgado, para explicarem as supostas irregularidades apuradas.
“Após ouvi-los começaremos a elaborar o relatório final”, explicou o relator das CPIs, acrescentando que até o momento, no decorrer dos depoimentos colhidos não houve nenhuma menção ao prefeito Washington Siqueira, o Quaquá, e por isso, ele não deverá ser chamado a depor na Cãmara.
“Não consideramos necessário”, justificou o parlamentar.
De acordo com Aldair, dos 11 vereadores da Câmara Municipal, seis fazem oposição ao atual governo e apoiam as CPIs : o presidente da Casa, Luciano Rangel Júnior (PSB); Uiltinho Viana (PSB); Alberto da Maricaense (PSDB); Aldair da Linda (PPS), o próprio Aldair Machado e Paulo Maurício Duarte de Carvalho (PDT), que preside as duas comissões.
São contra as CPIs os integrantes da base governista: os petistas Fabiano Horta, Rony Pereira, Elter Ferreira e Bubute e Jorge Castor (PMDB), líder do Governo no legislativo maricaense. (FOTO ACIMA)
Procurado pela reportagem, Bubute afirmou que irá analisar toda a documentação antes de dar algum parecer.