REPORTAGEM :: ROMÁRIO BARROS - Em entrevista exclusiva, o LSM conversou com o vereador Adelso Pereira (PRP). Adelso é ex-secretário de iluminação pública de Maricá, e falou sobre o atraso das obras da Ponte da Barra de Maricá.
Adelso informou que o atraso nas obras da ponte da Barra de Maricá é causado por postes da Ampla (Distribuidora de Energia) que não foram retirados, atrasando assim, o cronograma de entrega.
LSM: Como foi a negociação e o contrato com a Ampla? Adelso Pereira: Eles (Ampla) primeiro demoraram bastante tempo por questões burocráticas. Tinha que se ter contrato, realizar pagamentos. Após muita negociação conseguimos que eles enviassem o orçamento e nós assinamos o contrato e deram o prazo de trinta dias para concluir a obra. E o prazo final era no dia 26 de fevereiro e agora ele alegam que não tem o material para realizar a obra, enão tá tudo parado de novo” Disse.
LSM: Qual material que a Ampla precisa utilizar na obra? Adelso Pereira: Eles precisam de um poste especial porque não é uma obra simples.
LSM: A Ampla então não está cumprindo com os prazos? Adelso Pereira: Não podemos admitir que uma empresa do porte da Ampla tenha essa dificuldade, até porque tem muito tempo que estamos falando com eles sobre isso. O contrato foi assinado agora, mas a obra já foi requisitada há quase um ano.
LSM: Qual a alegação da Ampla para a demora? Adelso Pereira: Eles continuam alegando que não tem um super poste, um material diferenciado para poder atravessar o vão.
LSM: O que a Ampla poderia fazer para adiantar a obra? Adelso Pereira: Precisamos que a Ampla faça uma medida para agora, não podemos mais esperar. Depois eles que estudem uma solução para passar a rede. Precisamos de uma medida provisória urgente para a continuação da obra.
LSM: Com estes postes onde estão hoje, causam riscos caso continuem? Adelso Pereira: Reafirmo, se os postes continuarem onde estão, não podemos continuar a obra. Aquilo lá é uma alta tensão, passando muito próximo dalí e um risco muito grande para os operários.Não tem como fazer do que jeito que está hoje.
O Lei Seca Maricá entrou em contato com a Ampla, via telefone, mas ninguém quis se pronunciar sobre o caso.