22/06/2020 às 09h32min - Atualizada em 23/06/2020 às 10h53min

Coronavírus: Aplicativo da UFRJ tem ajudado a retomada das atividades econômicas em Maricá

LSM -  O "Minha Saúde" é um aplicativo de celular gratuito capaz de ajudar a população a se autoavaliar em casos de Covid-19. Já em funcionamento, sendo recomendado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), o aplicativo foi desenvolvido pela empresa Lemobs, incubadora do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe/UFRJ), junto com a startup HealthTech ProntLife. Ao todo, 123 municípios do território brasileiro já estão utilizando o serviço, Maricá é um deles. O teste, porém, como a própria plataforma alerta, não substitui o diagnóstico clínico .

Ao baixar o aplicativo, o usuário escolhe entre ficar anônimo ou realizar um rápido cadastro para que seus dados fiquem disponíveis para a Secretaria Municipal de Saúde. Em um uma breve anamnese, ele identifica os sintomas que apresenta, suas comorbidades e quais "sinais de alarme" (desmaio, febre por mais de 48h, peso persistente no tórax) têm sido observados. Antes de ter seu "diagnóstico", o paciente ainda aponta que tipos de alergias a medicamentos tem. Baseado nesses dados, o aplicativo gerará uma resposta, como "é provavél que esta situação se enquadre como doença pelo coronavírus (Covid-19)". Nesse momento, o paciente será alertado para o fato de não estar diante de um diagnóstico clínico e receberá a sugestão de procurar orientação médica. Seja presencial, pelo número 136 do Ministério da Saúde ou algum contato indicado pela própria secretaria de saúde local.

A plataforma também contém um mapa com unidades de saúde e, com a ajuda da geolocalização, pode recomendar ao usuário que busque o serviço mais próximo, em caso de sintomas preocupantes. Além disso, reforça as medidas de prevenção a serem tomadas, como o uso da máscara, a higienização das mãos com água e sabão e/ou álcool 70%, o não compartilhamento de objetos pessoais e alerta que aglomerações e contato próximo com outras pessoas sejam evitados.

Apoiado, além da Coppe/UFRJ e do CNM, pelo Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC) e pela Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), o "Minha Saúde" ainda não foi adotado pelo munícipio do Rio de Janeiro. Mas em cidades como Niterói, Teresópolis, Macaé, Volta Redonda e Maricá tem sido utilizado como parte das estratégias para a retomada das atividades econômicas nessas regiões.

– Precisamos nos adaptar aos novos tempos. Esse é só o início de uma grande parceria. Temos que evoluir para a informatização do nosso sistema de saúde – destaca Denilson.

O endereço para download do aplicativo é https://www.appminhasaude.com.br


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