LSM - O modelo do Escritório Social implementado pela Prefeitura de Maricá está inspirando outros municípios pelo Rio de Janeiro. Depois de Niterói, uma equipe da Prefeitura de Mesquita, na Baixada Fluminense, foi até Maricá nesta quinta-feira, 22, para conhecer o trabalho do escritório junto a pessoas egressas do sistema penitenciário e suas famílias.
A Secretária de Assistência Social de Mesquita, Erika Rangel dos Santos, visitou o local acompanhada das assistentes sociais Rosana Santiago e Laís Mayara de Almeida, que integram a coordenação do Núcleo de Atendimento de Medidas (NAM) de Mesquita.
“Elas vieram conhecer nossas estratégias e entender como mantivemos a atuação durante a pandemia, porque não paramos de trabalhar. Para nós, é mais uma mostra de que o trabalho que realizamos está sendo reconhecido e vamos dialogar ainda mais com outras cidades”, avaliou a Secretaria de Políticas Inclusivas, Sheila Pinto, lembrando que a atividade do escritório – um dos 25 em funcionamento no país – é referenciada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). “Essas cidades e também a capital pretendem criar escritórios semelhantes ao nosso, somos uma referência nesse trabalho”, garantiu.
Ainda de acordo com Sheila Pinto, um termo de cooperação com a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (SEAP) deverá estar assinado até o mês que vem, o que deve aumentar a busca ativa pelos egressos e também os pré-egressos do sistema (que estarão em liberdade nos próximos seis meses). Atualmente, há 89 dessas pessoas cadastradas no Escritório Social de Maricá através da busca ativa, sem contar a demanda espontânea pelo serviço. A procura principal de todos é por vagas de emprego.
“É isso que todos buscam assim que deixam o sistema, uma recolocação profissional. Mesmo diante da baixa escolaridade e da falta de qualificação, os empregadores recebem bem o trabalho do escritório”, acrescentou a secretária.
(Fonte: PMM/Foto: Sandro Arley)
