Alguns alunos universitários procuraram a equipe do LSM para falar sobre a dificuldade enfrentada para voltar para casa após a saída das aulas no turno da noite.
Segundo os estudantes, desde que as aulas voltaram a ser presenciais, a volta para casa tem sido complicada e repleta de problemas devido à escassez dos ônibus ‘Vermelhinhos’, que vivem lotados.
A demanda da faculdade é bem grande, já que centenas de alunos ingressaram na Universidade de Vassouras através do programa ‘Passaporte Universitário’ neste ano.
Com isso, os coletivos que rodam durante o horário de saída dos alunos, que é por volta das 22h, não têm sido suficientes para atender os estudantes dos dois campus da universidade, que ficam no Flamengo.
“Estudo no campus que fica próximo da rodoviária, então opto por andar até lá para conseguir pegar o ônibus vazio. O pessoal do outro campus é o que mais sofre, porque fica distante pra andar até o terminal”, disse uma aluna.
“A gente sai do trabalho e vem pra aula, aí sai da aula e os ônibus demoram, quando chegam, estão lotados e temos que ficar espremidos. A rotina acaba ficando mais cansativa do que deveria ser”, disse um outro aluno.
Os estudantes pedem que a Prefeitura de Maricá reveja o quantitativo dos coletivos que circulam no horário de saída das aulas, para que os alunos possam voltar para suas casas sem maiores problemas.
Em nota, a Prefeitura de Maricá afirmou que aumentou a frota de veículos na cidade, mas que, em seguida, o número de usuários também aumentou. Confira:
“A Prefeitura de Maricá informa, em nome da Empresa Pública de Transportes (EPT), que aumentou nos últimos meses a frota de veículos que circulam na cidade a fim de melhor atender a população. Foi constatado, também, um aumento exponencial de novos usuários do serviço.
Atualmente, 115 ônibus circulam oferecendo transporte gratuito para os moradores de Maricá, turistas e aos milhares de estudantes que utilizam exclusivamente os "Vermelhinhos".
A EPT trabalha continuamente para que todos possam utilizar o "Tarifa Zero" para se deslocar livremente pelos bairros da cidade, garantindo o direito à população de ir e vir.”
