07/04/2022 às 21h51min - Atualizada em 07/04/2022 às 21h45min

Cerca de duas mil vítimas do temporal foram atendidas pela Prefeitura de Maricá em apenas dois dias

Jade Carvalho - leisecamarica.com.br



Com cinco polos disponíveis para dar assistência aos moradores, a Prefeitura de Maricá atendeu quase duas mil vítimas dos alagamentos que atingiram a cidade em apenas dois dias de atendimento. 


Nos locais de atendimento, as famílias atingidas pelo temporal do último final de semana passam por uma triagem inicial, que facilita o acesso aos benefícios que foram disponibilizados pela prefeitura. 


Ao todo, 91 famílias já estão com dinheiro do aluguel social na conta do Banco Mumbuca, enquanto 60 pessoas desabrigadas foram transferidas para pousadas da cidade com subsídio do Governo Municipal.


O maior número de vítimas do temporal procurou atendimento no polo Mumbuca, justamente um dos bairros mais afetados pela chuva, recebendo 708 pessoas, seguido pelo polo Flamengo, com 636 vítimas atendidas, e pelo Marquês, onde 255 pessoas buscaram apoio. Os outros dois polos - Bananal e Bambuí - receberam 198 e 155 pessoas, respectivamente.


Entre as vítimas, as histórias são semelhantes: casas inundadas, pertences perdidos e a necessidade de recomeçar a vida, como conta a moradora do Caxito, Raquel Rodrigues, de 36 anos. “Minha casa ficou toda molhada por dentro e perdemos tudo. O que eu tenho agora foi o que ganhei. Soube de todo o apoio que a prefeitura está dando aos moradores e vim entender como posso obter esse benefício”, contou.


Já para Vanessa Lopes, de 26 anos, que mora no bairro das Pedreiras, a preocupação era mais imediata: obter mantimentos para sua família. “Choveu muito e minha casa ficou toda alagada. Quando soube do polo de atendimento vim em busca de alimentos, já que os itens da nossa dispensa foram perdidos”, disse.


Os polos, que foram montados no Flamengo, na Mumbuca, no Marquês, em Bambuí e em Itaipuaçu, funcionarão até sábado, 09, de 9h às 17h, e contam com equipes multidisciplinares da Defesa Civil e das Secretarias de Habitação, Direitos Humanos, Assistência Social e Economia Solidária, que avaliam as necessidades de cada pessoa e a encaminham para os respectivos serviços, como aluguel social e cadastro em programas assistenciais da cidade. 


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