13/07/2023 às 18h20min - Atualizada em 13/07/2023 às 18h17min

Caso Djalma: “Posso garantir que a ação da PM foi legítima”, disse comandante do Batalhão de Niterói

M.A. - leisecamarica.com.br

 O comandante do Batalhão de Niterói (12º BPM) - responsável pelo policiamento de Maricá - Tenente-Coronel Aristheu de Goés, se pronunciou sobre a morte da criança baleada no condomínio 'Minha Casa, Minha Vida', no bairro de Inoã. 

 

A morte do menino, de 11 anos, foi assunto debatido nesta quinta-feira, 13, durante a reunião do Conselho Comunitário de Segurança Pública de Niterói. Segundo o Oficial da PM, a Polícia está colaborando com as investigações, que seguem sob responsabilidade da Polícia Civil.

 

"O caso está em investigação da Polícia Civil, mas temos nossas convicções. Prefiro esperar que as investigações sejam concluídas, eu já tenho algumas conversas com policiais da Delegacia de Homicídio que me passaram tudo que, mais ou menos, ocorreu no caso." Disse o Aristeu.

 

Para o Comandante da PM de Niterói e Maricá, os seus militares agiram em uma ação legítima. "Eu assisti as imagens e espero que quando tudo for elucidado se dê o mesmo tratamento que foi dado com essa narrativa inicial.  Posso garantir que a ação da Polícia Militar foi legítima, de patrulhamento normal." Afirmou, o Tenente-Coronel.

 

Aristeu que durante a ação, a viatura da PM foi atingida por disparos feitos pelos criminoso e uma dos policiais ficou ferido. "A nossa viatura foi alvejada, vocês viram pelas imagens, o parabrisa da viatura foi atingido e meu policial foi atingido por estilhaços no olho e foi atendido no hospital”

 

O CASO 

 

O caso aconteceu no início da manhã de quarta-feira, 11, no interior do 'Condomínio Minha Casa, Minha Vida'.

 

De acordo com informações, por volta das 7 horas, a criança – identificada como Djalma de Azevedo – estava saindo de casa – no conjunto habitacional – e caminhava para a escola junto com sua mãe, quanto foi atingido por uma bala perdida e morreu no local.

 

Segundo a PM, no momento, equipes da Companhia de Maricá estava fazendo patrulhamento pela região e foram recebidos a tiros. Os Militares reagiram a ação e houve confronto. Já os moradores relataram não ter tido tiroteio e acusaram os PMs de chegarem atirando.

 

O corpo da criança foi periciado e removido para o Instituto Médico Legal (IML) do Barreto. O sepultamento aconteceu nesta quarta, 12, no Cemitério de Maricá.


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