25/09/2013 às 18h02min - Atualizada em 25/09/2013 às 18h02min

ANAC vistoria aeródromo de Maricá e não vê irregularidades em ação da Prefeitura

Representantes da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) estiveram em Maricá na tarde desta quarta-feira (25) para fazer uma inspeção no aeródromo municipal e avaliar as medidas tomadas pela Prefeitura para o reordenamento do local. De acordo com os técnicos, nenhuma irregularidade foi encontrada. Em função do acidente com um avião de treinamento no último dia 11/09, no qual o piloto morreu e o aluno em instrução ficou ferido, o prefeito Washington Quaquá decretou a suspensão de todas as atividades técnicas e/ou administrativas, além de proibir a circulação de pessoal ou bens na área do aeródromo. A decisão é respaldada nas atribuições delegadas à Prefeitura em um convênio com a Secretaria de Aviação Civil (SAC), renovado em outubro de 2012 por mais 35 anos. Desde então o acesso é controlado pela Guarda Municipal e apenas quem tem autorização da secretaria municipal de Desenvolvimento Econômico, a quem o aeródromo é vinculado, pode entrar nas dependências para a retirada de bens.

Após se reunirem no Paço Municipal com os secretários Lourival Casula e Márcio Leite (Executiva), os inspetores, ligados à Subsecretaria de Administração e Finanças da agência, foram até o aeródromo. Os representantes da ANAC inspecionaram as instalações do complexo e tiveram acesso ao galpão de uma das empresas, o aeroclube onde estão guardadas 40 aeronaves, além de dois simuladores de vôo e de uma quantidade ainda não determinada de peças de reposição. O acervo pertence à agência e está sob a guarda do aeroclube, cuja licença foi cassada pelo município.  O secretário Lourival Casula ficou satisfeito com a avaliação da ANAC, que corrobora a legitimidade da ação do poder público. “Todas as medidas tomadas pela Prefeitura foram consideradas corretas e cabíveis no âmbito do convênio”, afirmou Lourival Casula.

Ainda no âmbito da inspeção, a agência recomendou que a Prefeitura faça algumas ações imediatas de reordenamento, com limpeza, manutenção, adequação e a indicação de uma administração direta no local. Todas as medidas, segundo Casula, já estão sendo implementadas. Quanto às aeronaves cujos proprietários ainda não compareceram à secretaria para providenciar a retirada, a ANAC se comprometeu a ajudar o município, fornecendo – a partir do prefixo – os contatos dos donos. Deixaram, também, em aberto, a possibilidade de no futuro, após a reforma do aeródromo, a agência ceder os equipamentos hoje em poder do aeroclube para a Prefeitura. Em uma reunião com funcionários das empresas que atuam no local, no último domingo, o prefeito Washington Quaquá afirmou a necessidade de a cidade ter uma escola de aviação que prepare jovens de Maricá para o potencial mercado de aviação de apoio ao Comperj e às operações do pré-sal.


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