21/12/2013 às 18h47min - Atualizada em 21/12/2013 às 18h47min

Polícia Militar de Maricá faz segurança de José Júnior e bandidagem age no município

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A segurança da casa de José Júnior é feita no horário de 17 às 23 horas pela PM de Maricá, durante este período, os bairros da Barra de Maricá, Guaratiba e Cordeirinho fica desguarnecidos de policiamento. (Foto :: Romário Barros | Lei Seca Maricá)

A segurança da casa de José Júnior é feita no horário de 17 às 23 horas pela PM de Maricá, durante este período, os bairros da Barra de Maricá, Guaratiba e Cordeirinho fica desguarnecidos de policiamento. (Foto :: Romário Barros | Lei Seca Maricá)

A segurança da casa de José Júnior é feita em um determinado horário pela PM de Maricá, durante este período, os bairros da Barra de Maricá, Guaratiba e Cordeirinho fica desguarnecidos de policiamento. (Foto :: Romário Barros | Lei Seca Maricá)[/caption]

EXCLUSIVO LSM | REPORTAGEM :: ROMÁRIO BARROS- Há cerca de uma semana, o Lei Seca Maricá, com exclusividade, noticiou os problemas internos que a Polícia Militar do município estava sofrendo como as viaturas percorrendo um longo percurso para abastecimento, para realizar a segurança de autoridades no Fórum do município e até para a segurança do coordenador do Afro-Reggae em Niterói.

Por conta da segurança da Casa do coordenador da ONG AfroReggae, José Júnior, em Niterói, que estaria sendo ameaçado da morte, uma viatura do DPO da Barra de Maricá é deslocada para Niterói para realizar a 'segurança do homem'. A segurança da casa é feita em um determinado horário pela PM de Maricá. Durante este período, os bairros da Barra de Maricá, Guaratiba e Cordeirinho ficam desguarnecidos de policiamento, ou seja, enquanto a viatura faz a segurança de José Júnior a Bandidagem age em Maricá. Apenas um Policial fica no DPO da Barra, sem ter o que fazer, ao não ser, em caso de socorro, pedir apoio pelo rádio da corporação.

Nesta sexta-feira, 20, aconteceu o pior. Sem a viatura da Barra de Maricá, os Policiais Militares não têm o que fazer para controlar a bandidagem. Uma mulher estava dentro da casa de veraneio em Guaratiba quando foi surpreendida por dois homens encapuzados. Eles fizeram a mulher e mais duas pessoas reféns no interior da casa e fizeram a limpa levando eletrodomésticos, telefones celulares e dinheiro. O caso foi registrado na delegacia de Maricá. A mulher foi até o DPO da Barra, porém, havia somente um Policial Militar que estava sem a viatura e nada pode fazer.

Ainda nesta semana, criminosos renderam cerca de vinte clientes em um restaurante no bairro do Flamengo e levaram todos os seus pertences. Uma barraca de lanches no Centro de Maricá também foi assaltada por criminosos que também levaram pertences de clientes. Moradores de Maricá reclamam do baixo efetivo policial na cidade. Nenhuma das ações foi violenta, segundo relato das vítimas.

O 'trabalho' na casa de José Júnior é realizado durante 24 horas, porém, é dividida por escalas por ordem da justiça. O 12º BPM (Niterói) está responsável pela segurança do do coordenador da ONG AfroReggae. A ordem para uma viatura sair de Maricá e ir até Niterói fica por conta do Coronel do 12º BPM, Gilson Chagas Silva e Filho, que define as escalas do Batalhão.

Contraponto- Mais uma vez o LSM tentou falar com o comandante da Companhia de Maricá, Capitão Struchel e com o Coronel do 12º BPM Gilson Chagas Silva e Filho, porém, nenhum dos dois foi encontrado para comentar a onda de violência na cidade e a segurança de José Júnior.

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José Junior recebe proteção de seguranças particulares e do Estado do Rio após instalações do Afroreggae sofreram atentados. (Foto :: Marizilda Cruppe/Revista Trip)[/caption]
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