Depois de receberem uma denúncia anônima, agentes da Divisão de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNISG) conseguiram desarticular uma quadrilha especializada que já teria roubado mais de mil veículos em cerca de um ano e meio de atuação nos três municípios. Três acusados de pertencerem ao bando: Marcos Rodrigues, o Velhinho; Rafael de Moura Brito, o Bombinha, e Endelel Barbosa foram presos na tarde de quarta-feira em uma oficina na Rua Augusto Ruch, no Colubandê, em São Gonçalo, e apresentados nesta quinta-feira pela polícia. No local foram recuperados três carros roubados, sendo dois Sienas e uma Pick-Up L200, cujo dono havia sido assaltado na véspera.
Segundo a polícia, um dos suspeitos presos confessou participação na quadrilha e revelou que o grupo fazia de dois a três roubos de veículos por dia.
De acordo com Wellington Vieira, delegado titular da especializada, a quadrilha é formada por pelo menos 10 criminosos que teriam várias funções dentro do bando.
“No momento da prisão, três outros homens que estavam na oficina conseguiram fugir, mas um deles já foi identificado e já temos um mandado de prisão contra ele”, declarou, referindo-se a Leonardo Gomes Brito, o Léo.
“Segundo nossas investigações, ele tem ligações com traficantes do Apollo, em São Gonçalo, e também foi identificado como um dos autores de um roubo a uma serralheria na Estrada Francisco da Cruz Nunes, em Itaipu, em que chegou a esfaquear um dos funcionários do estabelecimento”, completou o delegado.
O caso, segundo Wellington, será repassado para a Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA). Os três veículos apreendidos foram examinados por peritos do Instituto Félix Pacheco (IFP) que, descobriram que estavam sendo clonados, com os chassis remarcados. Eles recolheram no local impressões digitais que podem ajudar a identificar outros membros da quadrilha.
“Creio que, com a prisão desses homens, o índice de roubos a veículos vai diminuir em Niterói e São Gonçalo, principais áreas de atuação do grupo. Esperamos que mais pessoas possam reconhecer os presos para que eles possam responder por todos os crimes que cometeram”, finalizou o delegado.
O FLUMINENSE
