O poder conquistado no PT pelo prefeito de Maricá, Washington Quaquá, atual presidente da sigla, deu resultado: os dois candidatos apoiados pelo petista, para a Assembleia do Rio e para a Câmara dos Deputados, foram eleitos. Na Câmara Federal, Fabiano Horta teve 37.989 votos, mas acabou ajudado pelos votos na legenda e foi o Sétimo deputado do partido. Na Alerj, Rosângela Zeidan foi a mais votada do PT, com 60.810, e já fala em disputar a presidência.
A estratégia para eleger os dois começou a ser traçada por Quaquá na divisão do tempo de televisão a que os candidatos do partido teriam direito. Os dois tiveram o mesmo tempo de TV que candidatos a deputado que tentavam a reeleição, a exemplo de Jorge Bittar e Gilberto Palmares, petistas derrotados na Câmara dos Deputados e na Assembleia, respectivamente. A decisão, tomada pela Executiva estadual do PT, mas articulada por Quaquá, irritou os deputados do partido na ocasião.
— O PT sempre foi assim. É acordo das forças políticas. Nunca é só um parlamentar com destaque — rebateu Quaquá, que está animado com a dupla: — Vão surpreender.
Zeidan já decidiu que, se o próximo governador for Luiz Fernando Pezão (PMDB), será uma parlamentar de oposição.
— Se for necessário fazer frente ao poder de Jorge Picciani e Paulo Melo, do PMDB, eu me lanço candidata a presidente da Alerj — adiantou a entusiasmada Zeidan.
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