24/11/2014 às 00h16min - Atualizada em 24/11/2014 às 00h16min

Filme sobre preconceito racial é tema do Cineclube Henfil de Maricá

Longa-metragem “Também Somos Irmãos” é estrelado pelo ator Grande Otelo e será exibido nesta quarta-feira (26/11), às 19h, na Casa Digital, no Centro

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"Também Somos Irmaõs" foi eleito pela crítica especializada como o melhor filme brasileiro de 1949.

"Também Somos Irmaõs" foi eleito pela crítica especializada como o melhor filme brasileiro de 1949.

"Também Somos Irmaõs" foi eleito pela crítica especializada como o melhor filme brasileiro de 1949.[/caption]

O Cineclube Henfil de Maricá, projeto da Secretaria Municipal de Cultura, encerra a programação de novembro, nesta quarta-feira (26/11), com o filme “Também Somos Irmãos” (1949 – Brasil). Estrelado pelo ator Grande Otelo, este foi o primeiro longa-metragem brasileiro a abordar o preconceito racial. A sessão é gratuita e será exibida às 19h, na Casa Digital (Praça Dr. Orlando de Barros Pimentel, no Centro). Senhas de acesso serão distribuídas às 18h30.

Dirigido por José Carlos Burle, a obra, com 85 minutos de duração, foi eleito pela Associação Brasileira de Críticos Cinematográficos como o melhor filme daquele ano. Além de Grande Otelo, o elenco é formado por Aguinaldo Camargo, Jorge Dória, Ruth de Souza, Vera Nunes e Jece Valadão, além do cantor Agnaldo Rayol, na época com 10 anos de idade.

A história é sobre um viúvo cinquentão que, por não ter filhos, adota quatro crianças: duas brancas e duas negras. Na infância tudo correu bem, mas na fase adulta os irmãos negros Renato (Aguinaldo Camargo), advogado e afeito às leituras, e Miro (Grande Otelo), fã aclamado de samba e dono de um inconformismo muito grande, têm de enfrentar os conflitos de posturas, que se transformam em verdadeiras humilhações. Essa diferença racial é evidenciada em uma das sequencias do filme, quando Renato, usando um impecável terno branco, sai da formatura de Direito e é festejado na favela onde mora como doutor. O “embranquecimento” de Renato contrasta com a revolta de Miro, que se orgulha de seu “sangue negro”.


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