17/01/2020 às 11h25min - Atualizada em 17/01/2020 às 14h26min

Equipe do LSM participa de debate sobre violência contra jornalistas, no Centro do Rio (Veja o Vídeo)

A equipe do LSM participou de um debate na tarde desta quinta-feira, 16, na sede do Sindicato de jornalista profissionais, no Centro do Rio. O tema discutido foi a violência sofrida por jornalistas e a livre liberdade de expressão.

O debate foi promovido pela Federação Nacional de Jornalistas (FENAJ) e contou com a presença de diversos profissionais dos grandes veículos de comunicação, como TV Globo, SBT e Band FM. Durante a palestra, foi apresentado um gráfico dos percentuais de violências sofridas por jornalistas em todo o Brasil.

Segundo o levantamento feito pela FENAJ, 35 casos de agressões a jornalistas foram registrados em 2019.

De acordo com a presidenta da FENAJ, Maria José Braga, a entidade vem buscando acordos com empresas de comunicação e as secretarias de segurança, para que sejam estabelecidas medidas que protejam os profissionais nas coberturas jornalísticas em meio a conflito.

"A empresa poderá mapear as áreas de risco e orientar os profissionais. Durante as coberturas de manifestação, protesto e operações, a polícia - uma vez, treinada para isso - deverão proteger os profissionais que ali estão". Disse a presidente.

Dentre os casos de assassinato de profissionais da imprensa contido no relatório da federação, foi relatada a morte dos jornalistas Robson Giorno e Romário Barros, ambos ocorrido em Maricá, no ano passado.

Em entrevista ao LSM, a presidenta da FENAJ falou sobre o assassinato dos jornalistas maricaenses e pediu a serenidade nas investigações e na elucidação dos crimes.

"Quando o chefe maior de uma nação, faz um trabalho sistemático para descredibilizar o trabalho da imprensa, isso afeta diretamente a democracia. Por que precisa da imprensa, precisa do jornalismo, precisa dos jornalistas, para se efetivar. É por meio das notícias, que o cidadão e a cidadã se informam sobre o que está acontecendo no país e pode se posicionar sobre os fatos os acontecimentos" ; "Jornalismo não é uma profissão de risco em si, mas no Brasil infelizmente nos últimos anos tem se tornado uma profissão de risco e volto a dizer exige medidas imediatas do Estado Brasileiro." - Comentou Maria José

Em fala exclusiva para o LSM a presidente da FENAJ, Maria José, disse que "é muito lamentável que assassinatos de jornalistas tenham voltado ocorrer em 2019. Em 2018 a gente não teve nenhum caso, em 2019 nós tivemos dois casos, o do Romário e do Robson Giorno em Maricá, o que exige medidas imediatas da polícia Civil do estado do Rio de Janeiro para identificação dos culpados, para que haja de fato uma punição para os dois crimes, e que essa punição sirva de lição para que outros mais respeitem a liberdade de imprensa. O que nós temos que dizer para o pessoal do LSM, é que continue fazendo jornalismo. Nós não podemos nos intimidar, e nós temos que trabalhar para que, os responsáveis pela morte do Romário sejam identificados e sejam punidos.”

https://youtu.be/3xwmK2M4duM


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