LSM - O PROCON do Rio de Janeiro, autarquia vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, realizou operação de fiscalização em 14 agências da Caixa Econômica, Itaú, Santander, Bradesco e Banco do Brasil na última quarta, 4 e quinta- feira, 5. Os fiscais vistoriaram agências nas cidades de Maricá, Niterói e Rio de Janeiro para checar denúncias de consumidores.
Somente nesse ano, foram recebidas 110 denúncias de agências bancárias, com 72% delas sendo sobre o longo tempo enfrentado na espera de filas.
A legislação dos municípios fiscalizados, limita o tempo máximo para o atendimento, porém no Bradesco de Maricá, no Itaú de Maricá e Ipanema e no Santander de Santa Cruz e Copacabana o tempo estava acima do permitido por lei. Os agentes identificaram fila na área externa das agências em sete dos locais fiscalizados.
Além das filas, outro problema identificado pelos fiscais, foi a falta de medidas protetivas com o distanciamento social entre as pessoas nas agências.
No Itaú de Maricá e Ipanema, no Santander de Copacabana e na Caixa Econômica de Realengo e da Barra, não havia marcação no chão para evitar pessoas muito próximas nas filas. Já no Bradesco do Maracanã, os assentos não possuíam interdição.
Foram constatadas terminais de senhas inoperantes, número insuficiente de assentos preferenciais, falta de caixa adaptado para cadeirantes, não autenticação eletrônica de pagamento no próprio boleto, inexistência de cartaz com informações sobre o tempo de fila, cartaz com o telefone da Bacen e cartaz obrigatório com o telefone do PROCON-RJ, ausência de guarda-volumes ao lado da porta giratória, falta de informação sobre o não recebimento de contas de consumo e por fim, falta do livro de reclamações com autenticação da autarquia.
Os fiscais também verificaram como estava o atendimento das agências na cidade de Campos dos Goytacazes. Tempo exagerado de espera, falta de medidas restritivas e falta de informação aos clientes foram os principais problemas identificamos. No Itaú de Maricá, um idoso relatou que esperou por 45 minutos para ser atendido, enquanto em uma agência não revelada,
uma idosa registrou que teve que aguardar 2 horas e 40 minutos para o atendimento.
