24/08/2023 às 15h45min - Atualizada em 24/08/2023 às 15h45min

Caso Romário Barros: Militar acusado de participação na morte do jornalista segue foragido

Redação LSM
Foto: LSM

O subtenente reformado da Polícia Militar, Davi Esteves de Souza, de 53 anos, apontado pela justiça como participante na morte do jornalista Romário Barros, no ano de 2019, segue foragido desde a manhã desta quinta-feira, 24, quando a Polícia Civil começou a cumprir os mandados de prisão em Maricá. 


De acordo com informações, o militar aposentado não foi encontrado em nenhuma de suas casas desde o início da operação da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG), que acontece em conjunto com o Grupo de Ações Especiais no Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ). 


Segundo relatos, os agentes realizaram as buscas em suas duas residências – localizadas em um condomínio de luxo, no bairro de São José do Imbassaí – e encontraram uma alta quantia em dinheiro e diversas munições, que foram apreendidas, porém o PM não foi localizado. 


De acordo com a investigação, Davi foi coparticipante na morte do fundador do LSM, na noite de 18 de junho de 2019. O policial estava junto com Rodrigo José Barbosa da Silva – apontado como autor dos disparos – de ‘campana’ dentro de um veículo, aguardando Romário voltar de sua caminhada, momento em que a vítima foi surpreendida por disparos de arma de fogo, sem possibilidade de reação. 


Após o crime, Davi teria fugido de carro com o Rodrigo. Para a justiça, o militar aposentado já é considerado foragido, pois não estava nos seus imóveis e não se apresentou em nenhuma delegacia. 


TENTATIVA DE HOMICÍDIO


Ainda na ativa, o subtenente sofreu uma tentativa de homicídio na porta da sua antiga casa, no bairro da Mumbuca, na Região Central de Maricá. 


O crime aconteceu em novembro de 2016. Na época, o militar contou que estava em frente ao portão de sua residência quando foi surpreendido por um disparo que atingiu suas costas. 


Ferido na altura do quadril, o sub foi levado para o Hospital Conde Modesto Leal, no Centro, onde passou por cirurgia e recebeu alta semanas depois. O autor do disparo e a motivação não foram revelados na época.


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