14/01/2018 às 20h19min - Atualizada em 16/01/2018 às 18h47min
Noite de terror: Duplo homicídio no Jardim Atlântico, em Itaipuaçu
Por Romário Barros- Um duplo homicídio assustou os moradores do Loteamento Jardim Atlântico, em Itaipuaçu, no início da noite deste domingo, 14. Dois homens foram executados com vários tiros. O crime aconteceu por volta de 19h20 em uma casa localizada na Rua 35, entre as Ruas 54 e 55. Moradores da localidade escutaram diversos tiros e logo depois encontraram dois corpos na casa, um em frente ao portão e o outro na sala. As vítimas foram identificadas como sendo Fabio Alves do Nascimento e Victal Pacheco Júnior, que segundo as primeiras informações, é marido de uma oficial da Marinha do Brasil. Policiais Militares da 6ª Companhia de Maricá foram deslocados para o local e isolaram toda a área. A Divisão de Homicídios periciaram toda a casa e após os procedimentos periciais os corpos foram recolhidos pelo Rabecão da Defesa Civil e levados para o Instituto Médico Legal (IML) do Barreto, em Niterói. A autoria dos disparos ainda é desconhecida. Imagens das câmeras de segurança poderão auxiliar na identificação dos autores do homicídio. HISTÓRIA Um dos mortos, Victal Pacheco Júnior, já tem passagens pela Polícia. Ele foi preso em 2009 durante uma blitz da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na Ponte Rio-Niterói. De acordo com os agentes da PRF, ao se identificar ele apresentou uma carteira de inspetor da Polícia Civil. Ao verificar os dados, eles constataram que o documento era falso. Victal dirigia um CitroenXsara quando foi parado pelos agentes durante a blitz de rotina realizada às sexta-feiras na Ponte Rio-Niterói. A carteira apresentada por ele estava em nome de Alexandre Cordeiro de Souza. Ele foi preso e levado para a 78ª DP. Na delegacia, Victal tentou desarmar um dos patrulheiros e chegou a agredir um inspetor da Polícia Civil. A muito custo, ele foi controlado. O preso, o patrulheiro e o policial civil tiveram que ser medicados no Hospital Estadual Azevedo Lima. O inspetor da Polícia Rodoviária Federal, Seny Gama Aride, explicou que alguns detalhes na carteira do acusado fizeram com que os patrulheiros duvidassem de autenticidade do documento. Segundo levantamento da polícia, Victal já cumpriu pena por homicídio. O carro que ele dirigia, cuja documentação também está sob suspeita, tem 64 infrações de trânsito anotadas. Todo os documentos que estavam em poder do acusado eram falsos. [gallery columns="2" ids="142691,142692,142693,142694,142695,142696,142697,142698"]
