20/01/2018 às 11h48min - Atualizada em 22/01/2018 às 12h17min

Em Maricá, amigos e familiares se despedem do Policial Militar Patrick Lopes


Foi sepultado no Cemitério Municipal de Maricá na manhã deste sábado, 20, o corpo do Soldado da Polícia Militar Patrick Batista Lopes, de 27 anos. PM foi assassinado na noite da última quinta-feira, 18, na Favela da Linha, em Rio do Ouro, no município de São Gonçalo. Amigos e familiares se despediram do PM que era morador do bairro de São José do Imbassaí e estava lotado atualmente na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Morro de São Carlos, no Estácio, Zona Norte do RJ. Recentemente ele chegou a trabalhar no Programa Estadual de Integração na Segurança (PROEIS) da Prefeitura de Maricá. O sepultamento foi feito com o auxílio de ajuda financeira dos próprios companheiros de profissão que fizeram uma 'vaquinha' para ajudar a família. A “vaquinha” foi necessária porque a Polícia Militar alegou que a morte não aconteceu em “ato de serviço”, mesmo com a lei garantindo a qualquer policial o direito de auxilio- funerário. Durante o cortejo fúnebre, a rua em frente ao cemitério foi fechada e os policiais militares prestaram honrarias militares ao Soldado.   “Meu filho está aqui (sepultado), e a preocupação agora é com vocês. Todos vocês, amigos de trabalho dele, que saem para defender pessoas quem vocês nem conhecem, podem ter certeza que eu vou lutar para que isso não fique impune. O que aconteceu com ele pode acontecer com vocês a qualquer momento, e isso precisa acabar. Hoje (ontem) estou enterrando meu filho, e o Estado alega que nem dinheiro tem para um sepultamento digno que ele tem direito. Estou de ‘saco cheio’ desse país, no qual polícia não é respeitada nem mesmo pelo Estado. Ele está aqui (cemitério) por ter escolhido ser policial e lutar para proteger a população, mas nem honra militar o Estado ofereceu”, disse o Pai de Patrick durante o sepultamento. "- Pois é meu amigo! Infelizmente você se foi, um pai de família, amigo de verdade, parceiro de pelotão. Torço todos os dias para meus amigos que continuam na profissão que consigam algo melhor! Pois vocês são muito melhores do que isso! Heróis que escolhem salvar a vida dos outros em troca da sua própria! A PMERJ tem que mudar urgentemente sua maneira de agir", disse Alvaro Schettini Cardoso no facebook. REPORTAGEM RELACIONADA https://leisecamarica.com.br/policial-militar-morador-de-sao-jose-e-assassinado-na-favela-da-linha/
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