08/10/2018 às 14h27min - Atualizada em 09/10/2018 às 20h56min

Quaquá aguarda decisão do Tribunal Superior Eleitoral para assumir como Deputado Federal


O Ex-prefeito de Maricá e candidato a deputado federal pela primeira vez, Washington Quaquá (PT) foi o mais votado da coligação PT-PCdoB em todo o estado do Rio. Com 74.175 votos, ele ocupou a 14ª posição na lista dos candidatos e aguarda liberação do TSE para defender o estado em Brasília a partir de 2019. “Quero agradecer todo o povo de Maricá, de São Gonçalo, de Niterói, do interior, Quissamã, São João da Barra, enfim, todos vocês fazem parte da nossa conquista. O meu mandato em Brasília e o da (deputada estadual reeleita) Zeidan na Alerj vão defender, basicamente, os direitos dos trabalhadores que Lula lutou tanto para garantir”, declarou Quaquá, após a confirmação da vitória.
Apesar de seu nome ainda não constar da lista oficial dos eleitos divulgada ontem (07/10) pelo TRE-RJ, Quaquá teve a candidatura garantida, no último dia 16 de setembro, após o TSE deferir liminar contrária a uma decisão do Tribunal Eleitoral do Rio que havia cassado o seu registro. “O mais engraçado é o motivo da proibição de minha candidatura: enquanto Aécio é candidato em Minas mesmo tendo sido pego com malas de dinheiro e gravações dizendo que poderia ‘matar’ quem falasse dele; eu fui impedido pelo TRE porque, quando prefeito, assinei decretos de aumento de salário para servidores que trabalhavam e prestavam serviço à cidade e ao povo”, esclareceu. Quaquá completou que está otimista quanto ao desenlace do processo. “Os detalhes jurídicos envolvidos não atingem critérios da lei da inelegibilidade. O mérito final não poderá ser outro que não a nossa vitória”. ENTENDA O CASO No dia 12 de setembro, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) negou, por cinco votos a um, o registro de candidatura de Quaquá pelo crime de improbidade administrativa enquanto era Prefeito de Maricá. O ministro Og Fernandes, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), concedeu liminar no dia 16 de setembro suspendendo a decisão do TRE-RJ. A decisão, válida até que o mérito seja julgado, garantiu que o nome de Quaquá estivesse nas urnas.

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