Uma operação conjunta envolvendo diversos órgãos de fiscalização de combate à pesca predatória terminou com duas traineiras apreendidas na Praia de Itaipuaçu, no litoral maricaense, na tarde desta quarta-feira, 12. Dez toneladas foram apreendidas e serão distribuídos para a moradores de uma comunidade carente de Maricá.
A ação envolveu Policiais Militares do Comando de Polícia Ambiental (CPAm), Agentes da Coordenadoria Integrada de Combate aos Crimes Ambientais (Cicca) do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e da Marinha do Brasil, através da Capitania dos Portos. Durante a operação, duas embarcações de grande porte foram flagradas pescando na área da RESEX (Reserva Extrativista Marinha) de Itaipu-Itaipuaçu.
As embarcações – vindas de Angra de Reis – foram abordadas e apreendidas. O caso foi registrada na Superintendência da Polícia Federal onde que foi realizada a perícia dos pescados. Após o laudo do biólogo sobre a qualidade dos peixes, a carga será distribuída para os moradores de uma comunidade carente.
AS OPERAÇÕES
As operações têm como objetivo reprimir e combater a ação das traineiras e à pesca predatória no litoral do Rio de Janeiro, na extensão da Baia de Guanabara até o litoral de Maricá.
Em geral, os peixes capturados são menores que o tamanho permitido pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) para a pesca legal das espécies, o que consiste em crime ambiental.
De acordo com Major Pinho, o superintendente integral de combate aos crimes ambientais da Secretária de Estado do Ambiente, as operações contra a pesca predatória foram intensificadas e serão constantes no litoral. “A capitania, a Secretária de Estado do Ambiente e o Comando de Polícia Ambiental estão intensificando as ações. Nós teremos outras ações ao decorrer da próxima semana e daqui para frente, com o novo grupo de trabalho, intensificando essas ações contra a pesca predatória", disse o Major.