15/10/2024 às 10h44min - Atualizada em 15/10/2024 às 10h44min

Horário de Verão: Governo Federal decide nesta terça-feira sobre a retomada da medida

Redação
Foto: Divulgação
LSM- O governo federal deve tomar uma decisão crucial nesta terça-feira, 15, sobre a possível retomada do horário de verão ainda em 2024. 
 
A medida será discutida em uma reunião técnica, em que o presidente Lula analisará a recomendação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para aliviar a pressão sobre o fornecimento de energia no país.
 
Caso a decisão seja favorável à volta do horário de verão, a data de início também será definida durante a reunião. No entanto, de acordo com fontes ligadas ao governo, o presidente já sinalizou que, se a medida for adotada, ela não entrará em vigor antes do segundo turno das eleições, previsto para 27 de outubro.
 
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que, para a implementação do horário de verão, é necessário um prazo mínimo de 20 dias após a decisão. Ele destacou que o período mais crítico para o impacto positivo da medida seria entre 15 de outubro e 30 de novembro. "O horário de verão, a importância maior dele é entre 15 de outubro e 30 de novembro. Não que ele não tenha depois, mas ele vai diminuindo a curva de importância", explicou Silveira em declarações na semana passada.
 
O debate sobre a possível volta do horário de verão começou no início de setembro, quando o governo passou a reavaliar a política extinta pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. 
 
Na época, Bolsonaro argumentou que o horário de verão não era mais necessário, pois não proporcionava a economia de energia esperada. Contudo, a atual situação energética do país, agravada pela pior seca em 74 anos, segundo o Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden), reacendeu as discussões sobre a medida.
 
Apesar da recomendação do ONS, Lula tem reiterado que a decisão deve ser técnica, e Silveira confirmou que a retomada do horário de verão só ocorrerá se for considerada imprescindível para garantir a estabilidade energética. 
 
Agora, a expectativa está voltada para a decisão do governo, que pode afetar a rotina dos brasileiros e o consumo de energia nos próximos meses.

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